Genebra não impedirá Irã de ter arma nuclear, diz Netanyahu
"O acordo que entrou em vigor hoje (segunda) não impede o Irã de se dotar de armas nucleares", frisou premiê israelense em discurso no Knesset (Parlamento)
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h27.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira que o acordo de Genebra sobre a questão nuclear iraniana não impedirá Teerã de desenvolver armas atômicas.
"O acordo que entrou em vigor hoje (segunda) não impede o Irã de se dotar de armas nucleares", frisou em discurso no Knesset (Parlamento), reunido em sessão extraordinária em homenagem ao premier canadense, Stephen Harper, que visita Israel e os Territórios Palestinos.
"Seu objetivo segue presente", acrescentou.
Essas declarações foram feitas poucas horas depois de a Agência Internacional de Energia Atômica ter confirmado que o Irã havia suspendido a produção de urânio enriquecido a 20%, em conformidade com um acordo provisório concluído com as grandes potências em Genebra, em novembro.
Em troca do congelamento parcial do programa nuclear iraniano, a União Europeia e os Estados Unidos começaram a suspender algumas das sanções que tinham imposto à República Islâmica.
Israel , que para alguns países é uma potência nuclear não declarada, manifestou sua forte oposição ao acordo de Genebra, advertindo para qualquer iniciativa internacional destinada a suavizar as sanções contra o Irã.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira que o acordo de Genebra sobre a questão nuclear iraniana não impedirá Teerã de desenvolver armas atômicas.
"O acordo que entrou em vigor hoje (segunda) não impede o Irã de se dotar de armas nucleares", frisou em discurso no Knesset (Parlamento), reunido em sessão extraordinária em homenagem ao premier canadense, Stephen Harper, que visita Israel e os Territórios Palestinos.
"Seu objetivo segue presente", acrescentou.
Essas declarações foram feitas poucas horas depois de a Agência Internacional de Energia Atômica ter confirmado que o Irã havia suspendido a produção de urânio enriquecido a 20%, em conformidade com um acordo provisório concluído com as grandes potências em Genebra, em novembro.
Em troca do congelamento parcial do programa nuclear iraniano, a União Europeia e os Estados Unidos começaram a suspender algumas das sanções que tinham imposto à República Islâmica.
Israel , que para alguns países é uma potência nuclear não declarada, manifestou sua forte oposição ao acordo de Genebra, advertindo para qualquer iniciativa internacional destinada a suavizar as sanções contra o Irã.