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Futuro ministro das cidades omitiu ser sócio em empresas, diz jornal

Aguinaldo Ribeiro não declarou à Justiça Eleitoral participação em empresas com atividades relacionadas à atuação do Ministério das Cidades

Ribeiro: sócio em empresas do ramo de habitação, no qual atua o Ministério das Cidades (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 09h54.

São Paulo – O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), anunciado como novo ministro das Cidades, ocultou da Justiça Eleitoral nas últimas eleições o fato de ser dono de quatro empresas, diz o jornal Folha de São Paulo deste domingo.

Duas delas atuam na área de construção civil e incorporação imobiliária, atividades ligadas ao ministério que Ribeiro assume nesta segunda-feira. O Ministério das Cidades tem, entre suas atribuições, ações na área de habitação social, como a execução do programa Minha Casa, Minha Vida.

Três das empresas têm como sede o escritório político do deputado em João Pessoa. Em visita ao local, a reportagem da Folha constatou que as empresas não funcionavam lá, apesar de ativas junto à Receita Federal e à Junta Comercial da Paraíba.

Os registros das quatro empresas junto ao órgão foram feitos entre setembro e outubro de 2009, dez meses antes de Aguinaldo Ribeiro entregar sua declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer à eleição de 2010, pela qual se tornou deputado. Omitir bens do TSE, no entanto, não é crime, apenas serve para conferir mais transparência ao processo eleitoral.

Em sua declaração de bens, Ribeiro declarou apenas ser sócio de uma concessionária de veículos e de dois postos de gasolina, omitindo sua participação nas empresas Villagio Urbanismo Ltda., Rio Verde Properties Construções e Incorporações Ltda., Avpar Participações Ltda. e River Comunicações Ltda.

As duas primeiras têm como objeto social a atuação na área de construção civil e incorporação imobiliária. Na Villagio, o futuro ministro é sócio de Diógenes Araújo Lins, dono de uma das maiores imobiliárias de João Pessoa.

Por meio de sua assessoria, Aguinaldo Ribeiro afirmou à Folha que declarou à Receita Federal ser sócio das empresas e disse que irá se desligar delas para chefiar o Ministério das Cidades. O futuro ministro não explicou, porém, por que omitiu essas informações de sua declaração à Justiça Eleitoral quando se candidatou a deputado federal em 2010.

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São Paulo – O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), anunciado como novo ministro das Cidades, ocultou da Justiça Eleitoral nas últimas eleições o fato de ser dono de quatro empresas, diz o jornal Folha de São Paulo deste domingo.

Duas delas atuam na área de construção civil e incorporação imobiliária, atividades ligadas ao ministério que Ribeiro assume nesta segunda-feira. O Ministério das Cidades tem, entre suas atribuições, ações na área de habitação social, como a execução do programa Minha Casa, Minha Vida.

Três das empresas têm como sede o escritório político do deputado em João Pessoa. Em visita ao local, a reportagem da Folha constatou que as empresas não funcionavam lá, apesar de ativas junto à Receita Federal e à Junta Comercial da Paraíba.

Os registros das quatro empresas junto ao órgão foram feitos entre setembro e outubro de 2009, dez meses antes de Aguinaldo Ribeiro entregar sua declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer à eleição de 2010, pela qual se tornou deputado. Omitir bens do TSE, no entanto, não é crime, apenas serve para conferir mais transparência ao processo eleitoral.

Em sua declaração de bens, Ribeiro declarou apenas ser sócio de uma concessionária de veículos e de dois postos de gasolina, omitindo sua participação nas empresas Villagio Urbanismo Ltda., Rio Verde Properties Construções e Incorporações Ltda., Avpar Participações Ltda. e River Comunicações Ltda.

As duas primeiras têm como objeto social a atuação na área de construção civil e incorporação imobiliária. Na Villagio, o futuro ministro é sócio de Diógenes Araújo Lins, dono de uma das maiores imobiliárias de João Pessoa.

Por meio de sua assessoria, Aguinaldo Ribeiro afirmou à Folha que declarou à Receita Federal ser sócio das empresas e disse que irá se desligar delas para chefiar o Ministério das Cidades. O futuro ministro não explicou, porém, por que omitiu essas informações de sua declaração à Justiça Eleitoral quando se candidatou a deputado federal em 2010.

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