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Funcionário do Hamas diz que 50 mortos por Israel eram do movimento

Outros portas-vozes do grupo islamita não confirmam número de integrantes mortos por soldados israelenses em confrontos na última segunda (14)

Hamas: grupo diz que integrantes que morreram estavam "participando pacificamente" de manifestação, mas exército de Israel contesta (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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AFP

Publicado em 16 de maio de 2018 às 15h38.

Um funcionário do alto escalão do Hamas na Faixa de Gaza afirmou, nesta quarta-feira (16), que 50 dos 62 palestinos que morreram esta semana em incidentes na fronteira com Israel eram membros do grupo islamita.

"Cinquenta dos mártires eram do Hamas e 12 civis", explicou o responsável, Salah Bardawil, durante um programa da televisão palestina, sem dar mais detalhes.

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"Como podem dizer que o Hamas colheu os frutos (do protesto) se pagou um preço tão alto?", questionou Bardawil.

O responsável do Hamas assegurou que as cifras dadas são "oficiais".

Um porta-voz do movimento, Fawzy Barhum, não confirmou o número de 50 mortos como membros do Hamas.

Barhum assegurou à AFP que o Hamas pagou os funerais desses 50 falecidos "sendo ou não membros ou simpatizantes do Hamas".

Outro responsável do movimento islamita que controla a Faixa de Gaza, Bassem Naim, não quis confirmar nem desmentir a cifra, e se limitou a indicar que os protestos na fronteira são parte de um "grande movimento com muito apoio popular".

Os membros do Hamas que morreram nos incidentes estavam "participando pacificamente" das manifestações, assegurou.

De acordo com o Exército israelense, o uso da munição letal na fronteira foi necessário para impedir a infiltração maciça de ativistas, e as palavras de Bardawil confirmariam essa atitude.

"Podem acreditar. Isso não foi um protesto pacífico", assegurou o porta-voz militar Jonathan Conricus no Twitter.

https://twitter.com/LTCJonathan/status/995698606052200449

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