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Francês Jean-Louis Tauran é o novo cardeal camerlengo

Diplomata poliglota que sofre do Mal de Parkinson foi nomeado cardeal que governa Igreja de forma interina após morte ou renúncia do Papa

O cardeal Jean-Louis Tauran: a expectativa é que a fumaça branca, se eleito o papa, ou escura, na ausência de consenso, seja vista na chaminé da Capela Sistina no final da tarde ou início da noite. (REUTERS/Max Rossi)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 11h44.

Cidade do Vaticano - O cardeal francês Jean-Louis Tauran, "ministro" do Vaticano para o diálogo entre religiões, foi nomeado neste sábado camerlengo, o cardeal que governa a Igreja interinamente após a morte ou renúncia do papa.

Aos 71 anos, Tauran sucede no cargo o cardeal italiano Tarcisio Bertone, que no início do mês completou a idade limite de 80 anos e se aposentou no Vaticano.

Tauran, que sofre do mal de Parkinson, foi a pessoa que anunciou ao mundo, em 13 de março 2013 na Praça de São Pedro do Vaticano, a nomeação do papa Francisco, com a célebre frase "Habemus papam".

Antes, este diplomata poliglota e fã de Bach foi, em 1990, aos 47 anos, o prelado mais jovem a assumir o comando da diplomacia vaticana na história recente da Igreja Católica . Permaneceu no cargo por 13 anos.

Tauran passou muitos anos no Líbano, primeiro como voluntário e depois como diplomata do Vaticano. Está muito envolvido nas relações com o islã, à frente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.

O cardeal fala regularmente, às vezes com termos muito enérgicos, contra o terrorismo islamita e também contra a "ignorância" que segundo ele alimenta no Ocidente o medo do islã.

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Antes, este diplomata poliglota e fã de Bach foi, em 1990, aos 47 anos, o prelado mais jovem a assumir o comando da diplomacia vaticana na história recente da Igreja Católica . Permaneceu no cargo por 13 anos.

Tauran passou muitos anos no Líbano, primeiro como voluntário e depois como diplomata do Vaticano. Está muito envolvido nas relações com o islã, à frente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.

O cardeal fala regularmente, às vezes com termos muito enérgicos, contra o terrorismo islamita e também contra a "ignorância" que segundo ele alimenta no Ocidente o medo do islã.

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