França: renúncia de Annan demonstra beco sem saída da Síria
Annan justificou sua decisão pela impossibilidade de dar os passos necessários para conduzir a um acordo político que ponha fim à crise no país árabe
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 19h19.
Paris - A França considerou nesta quinta-feira que a renúncia de Kofi Annan como enviado especial da ONU na Síria ilustra o ''dramático beco sem saída'' no qual se encontra a Síria.
Em um breve comunicado, o chanceler francês, Laurent Fabius, acrescentou que com a retirada de Annan, um ''cessar-fogo urgente, a saída de Baschar Al Assad do poder e uma transição política que respeite todas as comunidades sírias são mais necessários do que nunca''.
Annan justificou sua decisão pela impossibilidade de dar os passos necessários para conduzir a um acordo político que ponha fim à crise no país árabe.
Em entrevista coletiva realizada em Genebra, Annan criticou, além disso, a divisão da comunidade internacional no momento de buscar uma solução para 17 meses de um conflito armado que tirou a vida de mais de 12 mil pessoas.
''É impossível para mim ou para qualquer outra pessoa convencer o governo e a oposição a dar os passos necessários para abrir um processo político. Por esta razão, informei ao secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) que não tenho intenção de manter minha missão, que expira no final do mês de agosto'', explicou.
Paris - A França considerou nesta quinta-feira que a renúncia de Kofi Annan como enviado especial da ONU na Síria ilustra o ''dramático beco sem saída'' no qual se encontra a Síria.
Em um breve comunicado, o chanceler francês, Laurent Fabius, acrescentou que com a retirada de Annan, um ''cessar-fogo urgente, a saída de Baschar Al Assad do poder e uma transição política que respeite todas as comunidades sírias são mais necessários do que nunca''.
Annan justificou sua decisão pela impossibilidade de dar os passos necessários para conduzir a um acordo político que ponha fim à crise no país árabe.
Em entrevista coletiva realizada em Genebra, Annan criticou, além disso, a divisão da comunidade internacional no momento de buscar uma solução para 17 meses de um conflito armado que tirou a vida de mais de 12 mil pessoas.
''É impossível para mim ou para qualquer outra pessoa convencer o governo e a oposição a dar os passos necessários para abrir um processo político. Por esta razão, informei ao secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) que não tenho intenção de manter minha missão, que expira no final do mês de agosto'', explicou.