França recorre a reservas para evitar falta de combustível
Seis das oito refinarias francesas estão paralisadas, total ou parcialmente, por movimentos de greve
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2016 às 09h11.
A França começou a utilizar suas reservas estratégicas para enfrentar os problemas de abastecimento de combustível em consequência dos protestos contra o projeto de reforma trabalhista do governo, anunciou a União Francesa de Indústrias Petroleiras (Ufip).
"Há dois dias, como havia problemas de funcionamento no refino e bloqueios de depósitos, começamos, em colaboração com os poderes públicos, a utilizar as reservas", declarou o presidente do organismo, Francis Duseux.
Seis das oito refinarias francesas estão paralisadas, total ou parcialmente, por movimentos de greve.
O conflito social, que também afeta os transportes e os portos, pode afetar a produção de energia elétrica, após uma convocação de greve para quinta-feira nas centrais nucleares.
O projeto de uma nova lei trabalhista, contra a qual são organizadas manifestações e greves há mais de dois meses, foi aprovado em primeira leitura sem a votação dos deputados, depois que o governo invocou um artigo da Constituição que permite a adoção de um texto sem debate ou voto parlamentar, exceto quando há uma moção de censura ao governo.
O governo afirma que o projeto pretende dar maior flexibilidade às empresas para lutar contra o desemprego. O texto dá mais poderes às empresas em termos de organização do tempo de trabalho e de demissões.
Os críticos consideram que aumentará a precariedade do mercado de trabalho e que a prioridade concedida à negociação das empresas sobre as negociações com sindicatos significará que a lei não será a mesma para todos os trabalhadores.
A França começou a utilizar suas reservas estratégicas para enfrentar os problemas de abastecimento de combustível em consequência dos protestos contra o projeto de reforma trabalhista do governo, anunciou a União Francesa de Indústrias Petroleiras (Ufip).
"Há dois dias, como havia problemas de funcionamento no refino e bloqueios de depósitos, começamos, em colaboração com os poderes públicos, a utilizar as reservas", declarou o presidente do organismo, Francis Duseux.
Seis das oito refinarias francesas estão paralisadas, total ou parcialmente, por movimentos de greve.
O conflito social, que também afeta os transportes e os portos, pode afetar a produção de energia elétrica, após uma convocação de greve para quinta-feira nas centrais nucleares.
O projeto de uma nova lei trabalhista, contra a qual são organizadas manifestações e greves há mais de dois meses, foi aprovado em primeira leitura sem a votação dos deputados, depois que o governo invocou um artigo da Constituição que permite a adoção de um texto sem debate ou voto parlamentar, exceto quando há uma moção de censura ao governo.
O governo afirma que o projeto pretende dar maior flexibilidade às empresas para lutar contra o desemprego. O texto dá mais poderes às empresas em termos de organização do tempo de trabalho e de demissões.
Os críticos consideram que aumentará a precariedade do mercado de trabalho e que a prioridade concedida à negociação das empresas sobre as negociações com sindicatos significará que a lei não será a mesma para todos os trabalhadores.