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França receberá 24 mil refugiados nos próximos 2 anos

Hollande estimou em cerca de 60 mil o número de pedidos de asilo político que a França receberá ao longo deste ano

O presidente da França, François Hollande: Hollande pediu união nacional (Remy de la Mauviniere/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2015 às 10h40.

Paris – A França está preparada para receber cerca de 24 mil refugiados nos dois próximos anos, dos 120 mil que prevê a Comissão Europeia para o conjunto da UE , dentro do chamado "mecanismo permanente e obrigatório" proposto por Paris e Berlim.

O presidente francês, François Hollande, fez o anúncio em sua entrevista coletiva semestral no Palácio do Eliseu, na qual garantiu que a atual situação "será controlada".

Hollande estimou em cerca de 60 mil o número de pedidos de asilo político que a França receberá ao longo deste ano. Além disso, propôs a realização de uma conferência internacional sobre os refugiados em Paris e destacou a necessidade da criação de centros nos países de origem para poder evitar "essa crise humana".

"Devemos fazer frente ao fluxo de migrantes com humanidade e responsabilidade. Mais de 300 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo neste ano para chegar à Europa, três vezes mais do que no ano passado. É muito, é uma crise dramática, mas que pode e será controlada", afirmou Hollande.

O presidente francês também reiterou o "mecanismo permanente e obrigatório" que propôs à Comissão Europeia (CE) junto à chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

"A palavra importante é obrigatório. É o que marca a diferença entre o que foi feito até agora e o que não foi feito nos últimos meses", frisou.

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Hollande estimou em cerca de 60 mil o número de pedidos de asilo político que a França receberá ao longo deste ano. Além disso, propôs a realização de uma conferência internacional sobre os refugiados em Paris e destacou a necessidade da criação de centros nos países de origem para poder evitar "essa crise humana".

"Devemos fazer frente ao fluxo de migrantes com humanidade e responsabilidade. Mais de 300 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo neste ano para chegar à Europa, três vezes mais do que no ano passado. É muito, é uma crise dramática, mas que pode e será controlada", afirmou Hollande.

O presidente francês também reiterou o "mecanismo permanente e obrigatório" que propôs à Comissão Europeia (CE) junto à chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

"A palavra importante é obrigatório. É o que marca a diferença entre o que foi feito até agora e o que não foi feito nos últimos meses", frisou.

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