A França é o sexto país com o maior número de casos de coronavírus
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2020 às 06h30.
Última atualização em 12 de maio de 2020 às 07h08.
Depois de oito semanas em quarentena, a França tenta aos poucos voltar à rotina tradicional. Depois da reabertura de parte do comércio na segunda-feira, hoje é a vez de as creches e escolas para alunos de até 11 anos voltarem a funcionar no país.
No entanto, o retorno às aulas deve ser gradual. Em algumas cidades do país, as prefeituras decidiram manter as escolas fechadas por mais tempo. Em Paris, as aulas começam apenas na quinta-feira. Ainda assim, o retorno gradual à normalidade é um sinal de alívio.
A volta às aulas é uma das medidas previstas no plano de reabertura gradual apresentado pelo governo francês há algumas semanas. A ideia é que estudantes retornem às escolas em etapas. Na próxima segunda-feira, 18, por exemplo, será a vez de os alunos entre 11 e 15 anos retomarem as atividades. Já os alunos mais velhos – de 15 a 18 anos – terão de aguardar até junho para ter aulas novamente.
A França é o sexto país com o maior número de casos de coronavírus, com 177 mil confirmados e é o quinto em mortes, com 26 mil.
Esta semana, a França também passou a permitir atividades ao ar livre, e as pessoas não precisam mais assinar uma declaração antes de sair de casa. Viagens de carro estão permitidas para locais a uma distância de até 100 quilômetros. E agora é permitido se reunir em grupos de até 10 pessoas na rua.
Para circular no transporte público, é obrigatório usar máscaras.
Lojas e shoppings centers também podem reabrir nas regiões menos afetadas pelo coronavírus no país, mas restaurantes e cafés terão de esperar até junho.
A preocupação dos franceses é que a reabertura leve a uma nova onda de casos de covid-19. Por isso, a volta à normalidade precisa ser feita com cuidado.