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França diz que 15 militantes morreram em combates no Mali

Segundo o ministro francês da Defesa, militantes islâmicos foram mortos por tropas francesas e do Chade em combates durante a noite no vale de Ametetai

Soldados malianos tuaregues: França ainda não está em condição, no entanto, de confirmar relatos de que a operação militar matou dois importantes comandantes da Al Qaeda (Joe Penney/Reuters)

Soldados malianos tuaregues: França ainda não está em condição, no entanto, de confirmar relatos de que a operação militar matou dois importantes comandantes da Al Qaeda (Joe Penney/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 09h12.

Paris - Cerca de 15 militantes islâmicos foram mortos por tropas francesas e do Chade em combates durante a noite no vale de Ametetai, no norte do Mali, disse o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, nesta terça-feira.

Ele disse que cerca de 1.600 soldados franceses e do Chade que operam na área continuam em busca de rebeldes islâmicos.

A França ainda não está em condição, no entanto, de confirmar relatos de que a operação militar matou dois importantes comandantes da Al Qaeda, Abdelhamid Abou Zeid e Mokhtar Belmokhtar, disse Le Drian à TV BFM.

Diante de uma fotografia publicada pela mídia francesa de um cadáver parcialmente encoberto que seria Belmokhtar, Le Drian disse que seria uma boa notícia se fosse o líder militante, mas que ele não estava convencido pela imagem.

"Nossas forças enfrentaram grupos terroristas ontem à noite, ainda na mesma área, a região do vale do Ametetai, onde há uma forte concentração deles. Cerca de 15 militantes foram mortos", disse Le Drian.


"Não acabou ainda, após o vale do Ametetai existem outros vales. Devido à ferocidade dos combates na quinzena passada, podemos ver que há um esconderijo lá." Três soldados franceses e dezenas de militantes islâmicos foram mortos em uma campanha de sete semanas que tem perseguido membros da Al Qaeda que tomaram o norte do Mali em abril passado, abrigando-se em montanhas e no deserto, onde estão sendo caçados por centenas de tropas francesa, do Chade e do Mali.

A Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) prometeu vingar o ataque francês, que Paris diz que foi iniciado devido a temores de que sua ex-colônia pudesse se tornar uma plataforma de lançamento para ataques islâmicos maiores.

Questionado sobre os riscos a uma família francesa feita refém em Camarões no mês passado por militantes islâmicos e levada para a Nigéria, Le Drian disse que a França tinha informações sobre o paradeiro dos três adultos e quatro crianças, e tudo indicava que eles ainda estavam vivos.

"Eu acho que se os reféns tivessem sido mortos, os sequestradores teriam deixado isso ser informado", disse ele. "Estamos usando todos os meios que podemos para libertá-los."

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