França censura pela primeira vez site com conteúdo jihadista
Uma mensagem ilustrada com uma mão vermelha informa sobre o desvio de navegação da "página cujo conteúdo incita atos terroristas"
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2015 às 14h45.
Paris - A França censurou nesta segunda-feira, pela primeira vez, um site jihadista ao considerar que faz apologia ao terrorismo e em virtude das novas leis para combater o islamismo radical.
Ao tentar acessar a página http://www.islamic-news.info, aparece uma mensagem do Ministério do Interior ilustrada com o ícone de uma mão vermelha que informa sobre o desvio de navegação ao se tratar de "uma página cujo conteúdo provoca atos terroristas ou faz apologia pública do terrorismo".
A medida responde à lei de luta contra o terrorismo aprovada em novembro, que contempla que o Escritório Central de Luta contra a Cibercriminalidade (OCLCTIC) da França pode pedir aos provedores de internet como Free, Bouygues Telecom e Orange que impeçam os usuários a visitar determinadas páginas, sem que seja necessária a autorização específica de um juiz.
O site em questão está registrado no nome da empresa Islamic News Midia, supostamente com sede em Bruxelas, embora não haja traços que permitam confirmar essa informação.
A página está abrigada nos servidores da firma francesa OVH, cujo presidente, Octave Klaba, se perguntou nesta manhã, na rede social Twitter, por que ninguém tinha notificado a empresa sobre o fechamento do site.
A OCLCTIC maneja uma lista de cerca de 50 páginas que poderiam seguir a mesma sorte em breve.
Paris - A França censurou nesta segunda-feira, pela primeira vez, um site jihadista ao considerar que faz apologia ao terrorismo e em virtude das novas leis para combater o islamismo radical.
Ao tentar acessar a página http://www.islamic-news.info, aparece uma mensagem do Ministério do Interior ilustrada com o ícone de uma mão vermelha que informa sobre o desvio de navegação ao se tratar de "uma página cujo conteúdo provoca atos terroristas ou faz apologia pública do terrorismo".
A medida responde à lei de luta contra o terrorismo aprovada em novembro, que contempla que o Escritório Central de Luta contra a Cibercriminalidade (OCLCTIC) da França pode pedir aos provedores de internet como Free, Bouygues Telecom e Orange que impeçam os usuários a visitar determinadas páginas, sem que seja necessária a autorização específica de um juiz.
O site em questão está registrado no nome da empresa Islamic News Midia, supostamente com sede em Bruxelas, embora não haja traços que permitam confirmar essa informação.
A página está abrigada nos servidores da firma francesa OVH, cujo presidente, Octave Klaba, se perguntou nesta manhã, na rede social Twitter, por que ninguém tinha notificado a empresa sobre o fechamento do site.
A OCLCTIC maneja uma lista de cerca de 50 páginas que poderiam seguir a mesma sorte em breve.