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Fotógrafo britânico é resgatado na Síria após 26 horas

Operação para retirá-lo da cidade de Homs matou 13 colaboradores sírios

Grupo de jornalistas e ativistas sírios que os acompanhavam partiram de Homs na noite de domingo, mas tiverem de se separar logo após serem bombardeados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 19h39.

Londres .- O fotógrafo britânico Paul Conroy, do jornal 'Sunday Times', foi resgatado ferido da cidade síria de Homs e transferido de maca para o Líbano em uma operação que durou 26 horas e matou 13 colaboradores sírios, informa nesta terça-feira o diário 'The Times'.

De acordo com o 'The Times', Conroy, ferido em um bombardeio em Homs e que agora está a salvo no Líbano, conseguiu sair do país graças a um plano de retirada no qual em princípio incluía os jornalistas Javier Espinosa, do 'El Mundo', e Edith Bouvier, do 'Le Figaro', além do fotógrafo francês William Daniels.

O jornal 'The Times' informou que o grupo de jornalistas e os ativistas sírios que os acompanhavam partiram de Homs na noite de domingo, mas tiverem de se separar logo após serem bombardeados e os outros três tiveram de voltar.

Conroy pôde prosseguir com o plano de fuga através de uma rota de contrabando de 32 quilômetros até a fronteira libanesa estabelecida dez meses antes pela organização de direitos humanos Avaaz e voluntários sírios para levar remédios e tirar os feridos da cidade de Homs, sitiada pelo Exército sírio.

Segundo o jornal, a rota é utilizada pela noite por jornalistas sírios e auxiliares médicos formados pela Avaaz para chegar a Homs e atender aos cidadãos, e foi usada neste ano por 45 jornalistas ocidentais.

Um porta-voz da Avaaz em Beirute disse ao 'The Times' que a notícia da chegada do fotógrafo britânico ao Líbano tinha colocado a operação em perigo, pois os demais jornalistas ainda não tinham conseguido sair da Síria.


O jornal informou que pelo menos 13 voluntários sírios morreram tentando salvar os jornalistas, algo que a Avaaz classificou como 'grande tragédia'.

Para levar Conroy, o grupo teve de passar por campos minados, patrulhas oficiais e bases do Exército. Enquanto isso, era possível localizar onde estavam através de um celular com conexão via satélite a seus colegas do 'Sunday Times' em Beirute e aos ativistas que coordenaram o resgate.

Os quatro jornalistas, sobreviventes do bombardeio que na última quarta-feira matou a repórter do 'Sunday Times' Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik, haviam se negado a ser retirados em ambulâncias da Cruz Vermelha síria por considerarem perigoso.

Segundo o porta-voz da Avaaz, a operação de resgate de Conroy durou 'cerca de 26 horas do começo ao fim', e agora o britânico se recupera de seus ferimentos no Líbano, enquanto ainda se esperam notícias de seus colegas.

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Londres .- O fotógrafo britânico Paul Conroy, do jornal 'Sunday Times', foi resgatado ferido da cidade síria de Homs e transferido de maca para o Líbano em uma operação que durou 26 horas e matou 13 colaboradores sírios, informa nesta terça-feira o diário 'The Times'.

De acordo com o 'The Times', Conroy, ferido em um bombardeio em Homs e que agora está a salvo no Líbano, conseguiu sair do país graças a um plano de retirada no qual em princípio incluía os jornalistas Javier Espinosa, do 'El Mundo', e Edith Bouvier, do 'Le Figaro', além do fotógrafo francês William Daniels.

O jornal 'The Times' informou que o grupo de jornalistas e os ativistas sírios que os acompanhavam partiram de Homs na noite de domingo, mas tiverem de se separar logo após serem bombardeados e os outros três tiveram de voltar.

Conroy pôde prosseguir com o plano de fuga através de uma rota de contrabando de 32 quilômetros até a fronteira libanesa estabelecida dez meses antes pela organização de direitos humanos Avaaz e voluntários sírios para levar remédios e tirar os feridos da cidade de Homs, sitiada pelo Exército sírio.

Segundo o jornal, a rota é utilizada pela noite por jornalistas sírios e auxiliares médicos formados pela Avaaz para chegar a Homs e atender aos cidadãos, e foi usada neste ano por 45 jornalistas ocidentais.

Um porta-voz da Avaaz em Beirute disse ao 'The Times' que a notícia da chegada do fotógrafo britânico ao Líbano tinha colocado a operação em perigo, pois os demais jornalistas ainda não tinham conseguido sair da Síria.


O jornal informou que pelo menos 13 voluntários sírios morreram tentando salvar os jornalistas, algo que a Avaaz classificou como 'grande tragédia'.

Para levar Conroy, o grupo teve de passar por campos minados, patrulhas oficiais e bases do Exército. Enquanto isso, era possível localizar onde estavam através de um celular com conexão via satélite a seus colegas do 'Sunday Times' em Beirute e aos ativistas que coordenaram o resgate.

Os quatro jornalistas, sobreviventes do bombardeio que na última quarta-feira matou a repórter do 'Sunday Times' Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik, haviam se negado a ser retirados em ambulâncias da Cruz Vermelha síria por considerarem perigoso.

Segundo o porta-voz da Avaaz, a operação de resgate de Conroy durou 'cerca de 26 horas do começo ao fim', e agora o britânico se recupera de seus ferimentos no Líbano, enquanto ainda se esperam notícias de seus colegas.

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