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Forças começam desarmamento das milícias de autodefesa

Forças federais mexicanas começaram a desarmar grupos de autodefesa que atuam no estado de Michoacán

Homens armados se preparam para combates no estado de Michoacán, no México: grupos de autodefesa prometeram resistir à ação governamental (Alan Ortega/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h52.

Cidade do México - As forças federais mexicanas começaram a desarmar nesta segunda-feira os grupos de autodefesa que atuam no estado de Michoacán que, no entanto, prometeram resistir à ação governamental, informaram à Agência Efe fontes do governo estadual e das milícias irregulares.

De acordo com as fontes do governo de Michoacán, membros do Exército e da Marinha começaram o desarmamento na cidade de Nueva Italia, no município de Múgica, assim como nas localidades de Parácuaro e Antúnez, no município de Parácuaro.

Estanislao Beltrán, um dos principais líderes das milícias de autodefesa de Tepalcatepec, que se estendeu há poucos dias para outros municípios de Michoacán, declarou por telefone à Efe que seu grupo vai resistir ao desarmamento.

"Aqui estamos com o Exército. Não vamos entregar as armas . Aqui nós vamos morrer. Aqui vamos morrer todos", disse Beltrán, com voz agitada.

Nesta segunda-feira, o secretário mexicano de governo, Miguel Ángel Osorio Chong, exigiu que as milícias de civis armados fossem integradas aos corpos policiais ou, caso contrário, deixem suas armas e retornem aos seus lugares de origem.

Pouco depois, diversos líderes dos grupos de autodefesa responderam ao governo que antes de deixar as armas deverão ser presos os principais líderes da organização criminosa "Los Caballeros Templarios" ("Os Cavaleiros Templários", tradução livre).

O governo "está começando pelo final, quer que nós deixemos as armas. Se primeiro o governo investir contra os "Templários", nós nos retiraremos com gosto", disse à Efe Hipólito Mora, líder da milícia de autodefesa de Buenavista Tomatlán.

Beltrán, do grupo de Tepalcatepec, argumentou que não podem retornar aos seus povos "porque nenhum dos líderes dos Cavaleiros Templários foi preso".

Lembrou que seu "objetivo principal, desde o início da luta, é acabar com o crime organizado nos 113 municípios" de Michoacán.

"Assim que forem detidos os líderes principais (dos Templários), que são três, e outros três mais que são os assessores deles, então poderemos pensar em retornar", acrescentou.

A organização dos Cavaleiros Templários nasceu em dezembro de 2010 como uma cisão do cartel da Família Michoacana e desde então aumentou seu poder na região.

Além do tráfico de drogas para os Estados Unidos, o grupo é acusado de crimes como extorsões, sequestros e homicídios.

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De acordo com as fontes do governo de Michoacán, membros do Exército e da Marinha começaram o desarmamento na cidade de Nueva Italia, no município de Múgica, assim como nas localidades de Parácuaro e Antúnez, no município de Parácuaro.

Estanislao Beltrán, um dos principais líderes das milícias de autodefesa de Tepalcatepec, que se estendeu há poucos dias para outros municípios de Michoacán, declarou por telefone à Efe que seu grupo vai resistir ao desarmamento.

"Aqui estamos com o Exército. Não vamos entregar as armas . Aqui nós vamos morrer. Aqui vamos morrer todos", disse Beltrán, com voz agitada.

Nesta segunda-feira, o secretário mexicano de governo, Miguel Ángel Osorio Chong, exigiu que as milícias de civis armados fossem integradas aos corpos policiais ou, caso contrário, deixem suas armas e retornem aos seus lugares de origem.

Pouco depois, diversos líderes dos grupos de autodefesa responderam ao governo que antes de deixar as armas deverão ser presos os principais líderes da organização criminosa "Los Caballeros Templarios" ("Os Cavaleiros Templários", tradução livre).

O governo "está começando pelo final, quer que nós deixemos as armas. Se primeiro o governo investir contra os "Templários", nós nos retiraremos com gosto", disse à Efe Hipólito Mora, líder da milícia de autodefesa de Buenavista Tomatlán.

Beltrán, do grupo de Tepalcatepec, argumentou que não podem retornar aos seus povos "porque nenhum dos líderes dos Cavaleiros Templários foi preso".

Lembrou que seu "objetivo principal, desde o início da luta, é acabar com o crime organizado nos 113 municípios" de Michoacán.

"Assim que forem detidos os líderes principais (dos Templários), que são três, e outros três mais que são os assessores deles, então poderemos pensar em retornar", acrescentou.

A organização dos Cavaleiros Templários nasceu em dezembro de 2010 como uma cisão do cartel da Família Michoacana e desde então aumentou seu poder na região.

Além do tráfico de drogas para os Estados Unidos, o grupo é acusado de crimes como extorsões, sequestros e homicídios.

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