Exame Logo

Fora dos EUA, Obama venceria no Brasil e Romney em Israel

China, Líbano e Palestina prefeririam ‘nenhum dos dois’ se tivessem que escolher entre Obama e Romney

Mitt Romney e Paul Ryan olham cardápio em restaurante da rede Wendy's durante o dia das eleições (Brian Snyder/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 16h33.

São Paulo – Se há americanos que não querem ir votar hoje – já que o voto é facultativo no país – no resto do mundo, há quem queira. Uma pesquisa da Gallup Paquistão mostra que, entre 34 países, três pensam que poderiam ter o direito de votar nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Dentre os países pesquisados, Mitt Romney obteria a maioria parte dos votos (no caso, 41%) apenas em Israel.

Em Israel, o candidato republicano obteria 41% dos votos, ante 22% de Obama . 10% das pessoas não votariam em nenhum desses candidatos, a mesma porcentagem para a qual tanto faz qualquer um dos dois. 18% não sabem ou não responderam.

Na China, no Líbano e na Palestina a opção com mais votos foi a de “nenhum dos dois”, com 49% do total no Líbano (21% para Obama, 17% não sabe, 7% para Romney e para 5% não faz diferença), 42% do total na China (38% para Obama, 16% para Romney e 4% não sabe) e 32% na Palestina (31% não sabe, para 23% “não faz diferença”, 9% escolheriam Obama e 5%, Romney). A opção “não faz diferença” foi a favorita na Geórgia, com 46% do total.

No Brasil, Obama receberia 80% dos votos, ante 6% de Romney, a mesma porcentagem de “nenhum dos dois” e “não sabe/não respondeu”. Para 3% dos brasileiros, “não faz diferença”. A porcentagem brasileira para Obama é uma das maiores da pesquisa, atrás apenas do Quênia, terra natal do pai de Obama, com 83%, da França, com 84% e da Suíça, com 81%.

Quem quer votar

A pesquisa de intenção de voto em outros países foi feita com base na ideia de que algumas pessoas acham que poderiam ter o direito de votar para presidente nos Estados Unidos, tendo em vista o impacto da escolha nos outros países do mundo.

No Quênia, na China e na Índia, mais de 50% dos entrevistados acha que poderia ter o direito de votar para escolher o presidente dos Estados Unidos (veja tabela no final da página).

No Brasil, 42% teve a mesma opinião - mas a maioria, 55% foi contrário à ideia. Em Israel e no Iraque, a maioria também foi contrária. Na Palestina, empataram, com 37% do total, as opções contrária e não sabe/não respondeu.

A margem de erro das duas pesquisas é estimada entre 2% e 3% para cima ou para baixo, com um nível de confiança de 95%.

PaísesConcordaDiscordanãosabe/não respondeu
Quênia64%35%1%
China58%37%5%
Índia53%36%11%
Camarões47%47%6%
Paquistão43%23%24%
Colômbia42%56%2%
Brasil42%55%4%
Turquia38%58%5%
Tunísia34%55%11%
Israel34%63%4%
Palestina26%37%37%
Iraque26%60%15%
Macedônia26%51%24%
Portugal25%61%14%
Canadá23%71%6%
Países baixos23%73%4%
Romênia22%38%40%
Suíça22%71%7%
Azerbaijão22%59%20%
Líbano21%68%12%
Itália20%76%5%
Irlanda18%79%3%
Japão18%51%31%
Equador18%64%19%
Coréia do Sul17%72%11%
Hong kong15%79%6%
Austrália15%74%12%
França13%85%2%
Georgia8%89%4%
Islândia6%72%22%
Finlândia5%92%3%
Dinamarca000
Alemanha000
Arábia Saudita000

Veja também

São Paulo – Se há americanos que não querem ir votar hoje – já que o voto é facultativo no país – no resto do mundo, há quem queira. Uma pesquisa da Gallup Paquistão mostra que, entre 34 países, três pensam que poderiam ter o direito de votar nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Dentre os países pesquisados, Mitt Romney obteria a maioria parte dos votos (no caso, 41%) apenas em Israel.

Em Israel, o candidato republicano obteria 41% dos votos, ante 22% de Obama . 10% das pessoas não votariam em nenhum desses candidatos, a mesma porcentagem para a qual tanto faz qualquer um dos dois. 18% não sabem ou não responderam.

Na China, no Líbano e na Palestina a opção com mais votos foi a de “nenhum dos dois”, com 49% do total no Líbano (21% para Obama, 17% não sabe, 7% para Romney e para 5% não faz diferença), 42% do total na China (38% para Obama, 16% para Romney e 4% não sabe) e 32% na Palestina (31% não sabe, para 23% “não faz diferença”, 9% escolheriam Obama e 5%, Romney). A opção “não faz diferença” foi a favorita na Geórgia, com 46% do total.

No Brasil, Obama receberia 80% dos votos, ante 6% de Romney, a mesma porcentagem de “nenhum dos dois” e “não sabe/não respondeu”. Para 3% dos brasileiros, “não faz diferença”. A porcentagem brasileira para Obama é uma das maiores da pesquisa, atrás apenas do Quênia, terra natal do pai de Obama, com 83%, da França, com 84% e da Suíça, com 81%.

Quem quer votar

A pesquisa de intenção de voto em outros países foi feita com base na ideia de que algumas pessoas acham que poderiam ter o direito de votar para presidente nos Estados Unidos, tendo em vista o impacto da escolha nos outros países do mundo.

No Quênia, na China e na Índia, mais de 50% dos entrevistados acha que poderia ter o direito de votar para escolher o presidente dos Estados Unidos (veja tabela no final da página).

No Brasil, 42% teve a mesma opinião - mas a maioria, 55% foi contrário à ideia. Em Israel e no Iraque, a maioria também foi contrária. Na Palestina, empataram, com 37% do total, as opções contrária e não sabe/não respondeu.

A margem de erro das duas pesquisas é estimada entre 2% e 3% para cima ou para baixo, com um nível de confiança de 95%.

PaísesConcordaDiscordanãosabe/não respondeu
Quênia64%35%1%
China58%37%5%
Índia53%36%11%
Camarões47%47%6%
Paquistão43%23%24%
Colômbia42%56%2%
Brasil42%55%4%
Turquia38%58%5%
Tunísia34%55%11%
Israel34%63%4%
Palestina26%37%37%
Iraque26%60%15%
Macedônia26%51%24%
Portugal25%61%14%
Canadá23%71%6%
Países baixos23%73%4%
Romênia22%38%40%
Suíça22%71%7%
Azerbaijão22%59%20%
Líbano21%68%12%
Itália20%76%5%
Irlanda18%79%3%
Japão18%51%31%
Equador18%64%19%
Coréia do Sul17%72%11%
Hong kong15%79%6%
Austrália15%74%12%
França13%85%2%
Georgia8%89%4%
Islândia6%72%22%
Finlândia5%92%3%
Dinamarca000
Alemanha000
Arábia Saudita000
Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame