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FMI: Strauss-Kahn não tem imunidade em caso de estupro

"A imunidade dos diretores-gerentes é limitada e não é aplicável neste caso" esclareceu o fundo

Dominique Strauss-Kahn, diretor do FMI: sem imunidade (Getty Images)

Dominique Strauss-Kahn, diretor do FMI: sem imunidade (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 15h15.

Washington, 17 mai (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou nesta terça-feira que o diretor-gerente da instituição, Dominique Strauss-Kahn, não tem imunidade no processo aberto contra ele por suposta tentativa de estupro.

"A imunidade dos diretores-gerentes é limitada e não é aplicável neste caso", afirmou o organismo em um breve comunicado divulgado nesta terça-feira após ser questionado pela imprensa.

Strauss-Kahn, de 62 anos, é suspeito de ter tentado estuprar no sábado uma camareira do hotel onde estava hospedado no centro de Nova York.

O ex-ministro de Finanças francês e potencial candidato às eleições presidenciais do próximo ano foi preso no mesmo dia a bordo de um avião apenas alguns minutos antes de decolar em direção a Paris.

O responsável do FMI passou nesta segunda-feira sua primeira noite na prisão de Rikers Island, em Nova York.

Um júri formado por 23 pessoas se reunirá em um prazo de três dias, sem a presença de um juiz, após a audiência realizada na segunda-feira na Corte Criminal de Manhattan para ser informado a respeito das provas da promotoria e tomar uma decisão.

Se for acusado, Strauss-Kahn deverá comparecer diante de um juiz nesta sexta-feira em uma audiência na qual deverá ser declarado culpado ou inocente dos crimes que lhes são atribuídos.

A Corte Criminal de Manhattan estabeleceu sete acusações contra ele, entre elas duas de ato sexual criminoso e uma de tentativa de estupro.

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