FMI nega denúncia de assédio sexual generalizado
Segundo matéria do The New York Times, situações de assédio e relações extraconjugais são normais no fundo
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2011 às 18h15.
Washington - O Fundo Monetário Internacional repudiou, esta sexta-feira, as informações divulgadas em reportagem do jornal The New York Times, que alega que o assédio sexual e as relações extraconjugais são corriqueiros nos corredores da instituição mundial.
"Este não é o Fundo que conhecemos e no qual trabalhamos", disse o porta-voz do FMI, William Murray, em resposta à manchete da primeira página do jornal americano, que estampou 'No FMI, homens à espreita e mulheres, vigilantes'.
A reportagem foi publicada depois que o então diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi detido no sábado, acusado de tentativa de estupro e agressão sexual contra uma camareira do hotel de Nova York onde o alto executivo estava hospedado. Ele nega as acusações.
O respeitado jornal mencionou uma cultura de "machos alfa economistas", que assediam livremente as mulheres, enquanto elas "evitam usar saias por medo de chamar uma atenção não desejada".
Disse, ainda, que o Fundo era "uma instituição cujas normas e hábitos sexuais são notoriamente diferentes dos de Washington, deixando suas funcionárias femininas vulneráveis ao assédio".
Referindo-se a esta imagem de um dos pilares do sistema financeiro mundial, Murray foi evasivo: "Este é um lugar perfeito? Não", disse, em comunicado.
"Mas a reportagem dá a impressão de desrespeito e assédio institucionalizados e este não é o caso. O assédio não é tolerado na instituição", acrescentou.
O FMI publicou um novo código oficial de conduta esta quinta-feira, antes da divulgação do artigo, no qual reforçou suas regras a respeito das relações pessoais em suas instalações.
Segundo este código, que data de 6 de maio, "uma estreita relação pessoal entre o supervisor e o subordinado apresenta um possível conflito de interesses e deve ser reportado e resolvido, no geral mediante a recolocação de um dos indivíduos em uma área de trabalho diferente".
"Não informar e depois resolver o possível conflito de interesses constitui uma falta e é motivo de medida disciplinar", sustentou Murray.
Washington - O Fundo Monetário Internacional repudiou, esta sexta-feira, as informações divulgadas em reportagem do jornal The New York Times, que alega que o assédio sexual e as relações extraconjugais são corriqueiros nos corredores da instituição mundial.
"Este não é o Fundo que conhecemos e no qual trabalhamos", disse o porta-voz do FMI, William Murray, em resposta à manchete da primeira página do jornal americano, que estampou 'No FMI, homens à espreita e mulheres, vigilantes'.
A reportagem foi publicada depois que o então diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi detido no sábado, acusado de tentativa de estupro e agressão sexual contra uma camareira do hotel de Nova York onde o alto executivo estava hospedado. Ele nega as acusações.
O respeitado jornal mencionou uma cultura de "machos alfa economistas", que assediam livremente as mulheres, enquanto elas "evitam usar saias por medo de chamar uma atenção não desejada".
Disse, ainda, que o Fundo era "uma instituição cujas normas e hábitos sexuais são notoriamente diferentes dos de Washington, deixando suas funcionárias femininas vulneráveis ao assédio".
Referindo-se a esta imagem de um dos pilares do sistema financeiro mundial, Murray foi evasivo: "Este é um lugar perfeito? Não", disse, em comunicado.
"Mas a reportagem dá a impressão de desrespeito e assédio institucionalizados e este não é o caso. O assédio não é tolerado na instituição", acrescentou.
O FMI publicou um novo código oficial de conduta esta quinta-feira, antes da divulgação do artigo, no qual reforçou suas regras a respeito das relações pessoais em suas instalações.
Segundo este código, que data de 6 de maio, "uma estreita relação pessoal entre o supervisor e o subordinado apresenta um possível conflito de interesses e deve ser reportado e resolvido, no geral mediante a recolocação de um dos indivíduos em uma área de trabalho diferente".
"Não informar e depois resolver o possível conflito de interesses constitui uma falta e é motivo de medida disciplinar", sustentou Murray.