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Fiesp expressa preocupação pela situação venezuelana

A federação expressou sua preocupação com o possível impacto no Mercosul de uma solução à margem da Constituição para o impasse gerado pelo tratamento de Chávez

Hugo Chávez: segundo autoridade da Fiesp, a proposta de adiar a posse para quando Chávez puder retornar a Caracas não tem "qualquer respaldo legal" (Leo Ramirez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 12h38.

Rio de Janeiro - O presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa, expressou nesta terça-feira sua preocupação com o futuro da Venezuela e o possível impacto no Mercosul de uma solução à margem da Constituição para o impasse gerado pelo tratamento do presidente Hugo Chávez contra um câncer.

Em artigo publicado hoje no jornal "O Globo", Barbosa comenta a controvérsia gerada pela possibilidade de que Chávez não tome posse para um novo mandato na próxima quinta-feira.

Barbosa analisa cenários e afirma que a tese defendida pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que propõem adiar a posse para quando Chávez puder retornar a Caracas, não tem "qualquer respaldo legal".

O presidente da Fiesp sustenta que a Venezuela agora "é membro do Mercosul" e diz que "se Chávez não tomar posse no dia 10 e o mandato presidencial na prática for estendido, a cláusula democrática (do bloco) poderá ser invocada e terá de ser apreciada".

Segundo Barbosa, "será muito difícil para os países do Mercosul ou da Unasul apoiarem a posição" de Maduro e Cabello, que se baseia em "interpretação sem qualquer respaldo legal".

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O presidente da Fiesp sustenta que a Venezuela agora "é membro do Mercosul" e diz que "se Chávez não tomar posse no dia 10 e o mandato presidencial na prática for estendido, a cláusula democrática (do bloco) poderá ser invocada e terá de ser apreciada".

Segundo Barbosa, "será muito difícil para os países do Mercosul ou da Unasul apoiarem a posição" de Maduro e Cabello, que se baseia em "interpretação sem qualquer respaldo legal".

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