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FBI: Rússia interferiu; Brexit marcado…

FBI: Rússia interferiu  O diretor do FBI, James Comey, disse ter certeza que a Rússia tentou interferir nas eleições americanas, prejudicando a democrata Hillary Clinton. “Putin odiava tanto a secretária Clinton que, por consequência, tinha uma preferência clara pela pessoa concorrendo”, disse Comey, em pronunciamento no Congresso. Ele confirmou ainda que uma investigação está em […]

JAMES COMEY, DO FBI: diretor da agência de investigação americana diz que Rússia tentou interferir nas eleições / Joshua Roberts/Reuters
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2017 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

FBI: Rússia interferiu

O diretor do FBI, James Comey, disse ter certeza que a Rússia tentou interferir nas eleições americanas, prejudicando a democrata Hillary Clinton. “Putin odiava tanto a secretária Clinton que, por consequência, tinha uma preferência clara pela pessoa concorrendo”, disse Comey, em pronunciamento no Congresso. Ele confirmou ainda que uma investigação está em andamento para verificar se houve conversas entre a equipe do presidente Donald Trump e a Rússia nas eleições. Diversos membros do gabinete do presidente já foram acusados de terem se encontrado com o embaixador russo em Washington. O governo russo nega qualquer participação. Em outro caso, na semana passada, dois hackers russos e dois espiões da agência de inteligência russa foram condenados pelo Departamento de Justiça por ter invadido sistemas do Yahoo em 2014.

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Não houve grampos

No mesmo pronunciamento, Comey divulgou que “não há informação” no FBI para afirmar que o ex-presidente Barack Obama tenha mandado grampear os telefones de Donald Trump, quando o democrata ainda estava no poder. A acusação foi feita por Trump em seu perfil no Twitter na semana passada, e um porta-voz da Casa Branca chegou a acusar o Reino Unido de ter ajudado Obama nos grampos — o que irritou o governo britânico e causou uma crise diplomática. A Agência de Segurança Nacional (NSA) e o Departamento de Justiça também negaram a acusação.

Data para o Brexit

O governo britânico informou à União Europeia que vai dar início oficial ao processo de saída do bloco — o Brexit — no próximo dia 29 de março, depois de ter obtido permissão do Parlamento na semana passada. A primeira-ministra Theresa May iniciou uma viagem por regiões que compõem o Reino Unido para falar sobre o processo, com o objetivo de conseguir apoio da população e de líderes locais. A primeira parada foi o País de Gales, e também estão no roteiro Escócia e Irlanda do Norte. “Quero o melhor acordo para todas as partes do Reino Unido”, disse a premiê.

Morte de Rockefeller

O bilionário americano David Rockefeller morreu nesta segunda-feira, aos 101 anos. O motivo foi uma falência cardíaca. Ex-presidente do banco Chase Manhattan Corp. — hoje parte do JPMorgan —, ele era o membro vivo mais velho da tradicional família Rockefeller: seu avô fundou a Standard Oil, uma das maiores refinarias do início do século 20, e seu pai criou o Rockefeller Center, conhecido complexo de edifícios comerciais em Nova York. A fortuna de David Rockefeller é estimada em 3,3 bilhões de dólares pela revista Forbes.

Demissão no Uber

O chefe operacional da empresa de transporte Uber, Jeff Jones, pediu demissão sete meses depois de assumir o cargo. Em comunicado, Jones afirmou que suas “crenças” são “inconsistentes” com o que viu e vivenciou no Uber. Jones era uma espécie de número 2 da companhia, abaixo apenas do presidente, Travis Kalanick. Antes do Uber, ele havia sido diretor de marketing na varejista Target, e era visto como um dos responsáveis por modernizar a marca. Não é o primeiro do alto escalão do Uber a deixar a empresa recentemente: o vice-presidente de mapas e plataforma de negócios, Brian McClendon, também já anunciou que vai sair para se dedicar à política; e o engenheiro Amit Singhal foi demitido por acusações de assédio sexual.

Desculpas do Google

O presidente das operações do Google na Europa, Matt Brittin, desculpou-se após uma polêmica em que anunciantes tiveram sua publicidade no site YouTube colocada em vídeos de conteúdo racista, antissemita e pornográfico. O caso repercutiu principalmente no Reino Unido e fez o governo britânico e empresas como o banco HSBC e a fabricante de produtos de beleza L’Oréal encerrarem seus contratos de publicidade com o YouTube. Brittin afirmou que há uma equipe trabalhando para que problemas desse tipo não voltem a ocorrer. O Reino Unido é o maior mercado do Google fora dos Estados Unidos e representou 9% do faturamento da empresa em 2016.

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