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Farc propõem delimitar zonas especiais de paz na Colômbia

O negociador do grupo rebelde Marcos Calarcá disse que os ditos territórios deverão se estabelecer nas zonas de influência histórica das Farc

Diálogos de paz: "O critério principal para a delimitação geográfica de tais territórios será a presença histórica e atual da organização" (Alexandre Meneghini/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 13h58.

A guerrilha das Farc propôs nesta terça-feira a criação de zonas especiais de paz na Colômbia , onde concentraria seus combatentes e repararia as vítimas do conflito, como parte do acordo que negociam com o governo em Cuba.

Em uma declaração à imprensa, o negociador do grupo rebelde Marcos Calarcá disse que os ditos territórios deverão se estabelecer nas zonas de influência histórica das Farc, armadas desde 1964.

"O critério principal para a delimitação geográfica de tais territórios será a presença histórica e atual da organização, em relação estreita com as comunidades", indicou Calarcá.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que exercem influência no sul, nordeste e leste do país, principalmente, afirmaram que as forças de paz se organizarão de "maneira excepcional e extraordinária" sob uma regulação "específica" para a "organização política, econômica, social, ambiental e de segurança integral".

No entanto, não definiram o número, extensão e vigência dessas juridições especiais, mas disseram que as mesmas formarão "parte integral" da solução definitiva do conflito que travam há meio século com o Estado colombiano.

Segundo o grupo marxista, os chamados "territórios especiais para a construção da paz" facilitarão a reparação das vítimas do conflito, um dos pontos que negociam com o governo de Juan Manuel Santos como parte de uma negociação iniciada há três anos.

"Ao mesmo tempo, terão a função de possibilitar a concretização do processo bilateral de cessar fogo e hostilidades definitivo, além do abandono de armas pelas partes", detalhou.

As áreas especiais de paz, acrescentaram as Farc, serão habitadas por "ex-combatentes, familiares e entes próximos, e cidadãos vizinhos do lugar".

A guerrilha, que segundo estatísticas oficiais conta com 8 mil combatentes, pediu ao governo que examinasse a implementação "imediata" de um "plano piloto em um ou mais territórios especiais".

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A guerrilha das Farc propôs nesta terça-feira a criação de zonas especiais de paz na Colômbia , onde concentraria seus combatentes e repararia as vítimas do conflito, como parte do acordo que negociam com o governo em Cuba.

Em uma declaração à imprensa, o negociador do grupo rebelde Marcos Calarcá disse que os ditos territórios deverão se estabelecer nas zonas de influência histórica das Farc, armadas desde 1964.

"O critério principal para a delimitação geográfica de tais territórios será a presença histórica e atual da organização, em relação estreita com as comunidades", indicou Calarcá.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que exercem influência no sul, nordeste e leste do país, principalmente, afirmaram que as forças de paz se organizarão de "maneira excepcional e extraordinária" sob uma regulação "específica" para a "organização política, econômica, social, ambiental e de segurança integral".

No entanto, não definiram o número, extensão e vigência dessas juridições especiais, mas disseram que as mesmas formarão "parte integral" da solução definitiva do conflito que travam há meio século com o Estado colombiano.

Segundo o grupo marxista, os chamados "territórios especiais para a construção da paz" facilitarão a reparação das vítimas do conflito, um dos pontos que negociam com o governo de Juan Manuel Santos como parte de uma negociação iniciada há três anos.

"Ao mesmo tempo, terão a função de possibilitar a concretização do processo bilateral de cessar fogo e hostilidades definitivo, além do abandono de armas pelas partes", detalhou.

As áreas especiais de paz, acrescentaram as Farc, serão habitadas por "ex-combatentes, familiares e entes próximos, e cidadãos vizinhos do lugar".

A guerrilha, que segundo estatísticas oficiais conta com 8 mil combatentes, pediu ao governo que examinasse a implementação "imediata" de um "plano piloto em um ou mais territórios especiais".

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