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Farc insinuam que general se entregou e falam em boicote

Grupo denuncia suposto boicote ao processo de paz com o governo da Colômbia e acusam o ex-presidente Álvaro Uribe de estar por trás do plano

Farc denuncia suposto boicote ao processo de paz com o governo da Colômbia e acusam o ex-presidente Álvaro Uribe de estar por trás do plano (Luis Robayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h07.

Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) afirmaram nesta segunda-feira que o general Rubén Darío Alzate se entregou a "um suposto comando" guerrilheiro e que existe um boicote para acabar com o processo de paz promovido em Havana.

"A suspeita e pouco clara entrega do principal nome da guerra contra-insurgente imperial na Colômbia , o general Rubén Darío Alzate, levou o presidente (Juan Manuel) Santos a suspender as conversas em Havana", diz um editorial publicado no site Anncol, meio digital gerido pelas Farc.

"Mais uma vez o anseio de paz dos colombianos (...) se vê frustrado, deixando claro que a estratégia da vara e da cenoura ou de negociar no meio das balas (...) fracassou, submetendo o país a uma incerteza deletéria", destaca o texto intitulado "É o conflito, estúpido!".

Em sua primeira reação pública à suspensão do diálogo de paz anunciado pelo governo colombiano após confirmar neste domingo que o general Alzate foi sequestrado pela guerrilha no departamento de Chocó, as Farc sustentam que há algo deliberado no que qualificam como "entrega" do militar.

Alzate, "comandante da força-tarefa TITÃ, com 31 anos de experiência em combate", não poderia ter entrado desarmado e sem escolta em uma área dominada pelas Farc se não houvesse outra intenção, consideram os guerrilheiros.

O editorial fala assim de um suposto boicote ao processo de paz e acusam de estar por trás do mesmo o ex-presidente Álvaro Uribe, que deu a primeira versão dos fatos no domingo, inclusive antes do próprio governo.

As Farc insistem nessa "suspeita" primeira versão de Uribe e no fato de que o general subiu "praticamente sozinho" em uma pequena lancha e chegou a "um perdido casario ribeirinho no rio Atrato onde o estavam esperando escondidos alguns guerrilheiros das Farc para retê-lo e precipitar a ruptura dos diálogos de Havana".

O texto destaca que isso é uma "estupidez" e que "não é concebível para um militar condecorado como Alzate".

Perante a incerteza que rodeia o sequestro do general do exército e seus dois acompanhantes, um soldado e uma advogada, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, se transferiu a Quibdó para dirigir na capital do Chocó as operações e as investigações do caso.

No domingo pela noite, após saber do fato, o presidente Santos anunciou uma suspensão dos diálogos de paz que acontecem em Havana há dois anos.

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Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) afirmaram nesta segunda-feira que o general Rubén Darío Alzate se entregou a "um suposto comando" guerrilheiro e que existe um boicote para acabar com o processo de paz promovido em Havana.

"A suspeita e pouco clara entrega do principal nome da guerra contra-insurgente imperial na Colômbia , o general Rubén Darío Alzate, levou o presidente (Juan Manuel) Santos a suspender as conversas em Havana", diz um editorial publicado no site Anncol, meio digital gerido pelas Farc.

"Mais uma vez o anseio de paz dos colombianos (...) se vê frustrado, deixando claro que a estratégia da vara e da cenoura ou de negociar no meio das balas (...) fracassou, submetendo o país a uma incerteza deletéria", destaca o texto intitulado "É o conflito, estúpido!".

Em sua primeira reação pública à suspensão do diálogo de paz anunciado pelo governo colombiano após confirmar neste domingo que o general Alzate foi sequestrado pela guerrilha no departamento de Chocó, as Farc sustentam que há algo deliberado no que qualificam como "entrega" do militar.

Alzate, "comandante da força-tarefa TITÃ, com 31 anos de experiência em combate", não poderia ter entrado desarmado e sem escolta em uma área dominada pelas Farc se não houvesse outra intenção, consideram os guerrilheiros.

O editorial fala assim de um suposto boicote ao processo de paz e acusam de estar por trás do mesmo o ex-presidente Álvaro Uribe, que deu a primeira versão dos fatos no domingo, inclusive antes do próprio governo.

As Farc insistem nessa "suspeita" primeira versão de Uribe e no fato de que o general subiu "praticamente sozinho" em uma pequena lancha e chegou a "um perdido casario ribeirinho no rio Atrato onde o estavam esperando escondidos alguns guerrilheiros das Farc para retê-lo e precipitar a ruptura dos diálogos de Havana".

O texto destaca que isso é uma "estupidez" e que "não é concebível para um militar condecorado como Alzate".

Perante a incerteza que rodeia o sequestro do general do exército e seus dois acompanhantes, um soldado e uma advogada, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, se transferiu a Quibdó para dirigir na capital do Chocó as operações e as investigações do caso.

No domingo pela noite, após saber do fato, o presidente Santos anunciou uma suspensão dos diálogos de paz que acontecem em Havana há dois anos.

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