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Farc enfrentarão morte ou prisão sem a paz, diz Santos

Segundo presidente colombiano, líderes que negociam acordo de paz deverão voltar às florestas do país se o processo fracassar

Guerrilheiros das Farc: presidente disse que as Farc não têm outra opção a abandonar a luta armada e pôr fim ao conflito que já custou 200 mil vidas (©AFP / Luis Acosta)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 22h49.

Bogotá - Os líderes das Farc que negociam um acordo de paz com o governo da Colômbia deverão voltar às florestas do país se o processo fracassar e acabarão suas vidas no campo de batalha ou na prisão, disse nesta quinta-feira o presidente Juan Manuel Santos.

O presidente, que apostou seu capital político na conquista da paz, disse que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não têm outra opção a abandonar a luta armada e pôr fim ao conflito que já custou 200 mil vidas e obrigou milhões de pessoas a abandonar suas casas nas últimas cinco décadas.

"Eles têm que voltar à Colômbia e se submeter ao que está acontecendo com todos os líderes das Farc, que terminam em um túmulo ou em uma prisão", declarou Santos em entrevista à Reuters na sede da Presidência, no centro histórico de Bogotá.

Economista de 61 anos educado nos Estados Unidos e Inglaterra e que deu sinais de que buscará sua reeleição em 2014, Santos revelou que existe um acordo para que líderes e negociadores da guerrilha voltem à Colômbia caso a negociação fracassar.

Mais de 30 membros das Farc, incluindo Iván Márquez e Pablo Catatumbo, que fazem parte do secretariado, o órgão máximo da direção política e militar do grupo guerrilheiro, permanecem em Havana, Cuba, onde ocorre a negociação.

Santos, que em três anos de governo testemunhou a morte de dois comandantes das Farc, admitiu que se as Forças Militares encontrarem Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko" e número um do grupo guerrilheiro, ordenaria uma operação militar para capturá-lo ou matá-lo.

"Sim, porque eles sabem perfeitamente que não há nenhum tipo de contemplação por nossa parte até que cheguemos aos acordos, isso faz parte das condições que colocamos no começo deste processo", disse ele ao afirmar que a maioria dos comandantes do grupo rebelde que não participam diretamente das negociações em Havana está na Colômbia.

Apesar do processo de paz com as Farc, que começou em Havana em novembro, os combates entre as Forças Militares e a guerrilha continuam, assim como os bombardeios aos acampamentos da insurgência na floresta.

O governo rejeitou a assinatura de um cessar-fogo bilateral durante a negociação com as Farc, como pede o grupo rebelde, com o argumento de que o grupo poderia utilizá-lo para tirar vantagem militar e prolongar indefinidamente o processo.

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"Eles têm que voltar à Colômbia e se submeter ao que está acontecendo com todos os líderes das Farc, que terminam em um túmulo ou em uma prisão", declarou Santos em entrevista à Reuters na sede da Presidência, no centro histórico de Bogotá.

Economista de 61 anos educado nos Estados Unidos e Inglaterra e que deu sinais de que buscará sua reeleição em 2014, Santos revelou que existe um acordo para que líderes e negociadores da guerrilha voltem à Colômbia caso a negociação fracassar.

Mais de 30 membros das Farc, incluindo Iván Márquez e Pablo Catatumbo, que fazem parte do secretariado, o órgão máximo da direção política e militar do grupo guerrilheiro, permanecem em Havana, Cuba, onde ocorre a negociação.

Santos, que em três anos de governo testemunhou a morte de dois comandantes das Farc, admitiu que se as Forças Militares encontrarem Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko" e número um do grupo guerrilheiro, ordenaria uma operação militar para capturá-lo ou matá-lo.

"Sim, porque eles sabem perfeitamente que não há nenhum tipo de contemplação por nossa parte até que cheguemos aos acordos, isso faz parte das condições que colocamos no começo deste processo", disse ele ao afirmar que a maioria dos comandantes do grupo rebelde que não participam diretamente das negociações em Havana está na Colômbia.

Apesar do processo de paz com as Farc, que começou em Havana em novembro, os combates entre as Forças Militares e a guerrilha continuam, assim como os bombardeios aos acampamentos da insurgência na floresta.

O governo rejeitou a assinatura de um cessar-fogo bilateral durante a negociação com as Farc, como pede o grupo rebelde, com o argumento de que o grupo poderia utilizá-lo para tirar vantagem militar e prolongar indefinidamente o processo.

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