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Familiares de vítimas do MH370 protestam contra companhia

Cerca de 30 familiares protestam em Pequim para que o caso siga aberto até que o mistério seja resolvido

MH370: "Não devem parar as buscas nem a investigação", pediu uma familiar (Kim Kyung-hoon / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 08h29.

Pequim - Parentes dos passageiros chineses que estavam no voo MH370 , desaparecido há dois anos, protagonizaram nesta terça-feira diversos protestos em Pequim para pedir à companhia Malaysia Airlines e ao governo da Malásia respostas.

À entrada do principal santuário budista de Pequim, o templo do Lama, cerca de 30 familiares disseram aos jornalistas que estavam cobrindo o protesto para que o caso siga aberto até que o mistério seja resolvido.

"Não devem parar as buscas nem a investigação", pediu uma familiar, de sobrenome Lui, à Agência Efe, segurando um cartaz que dizia "Que (nossos parentes) voltem sãos e salvos".

Para muitos destes familiares, o governo da Malásia e a companhia aérea escondem a verdade. "Foram dois anos de mentiras", denunciava Zhong Yongli enquanto a polícia acompanhava a movimentação de perto.

Como aconteceu durante o primeiro aniversário do desaparecimento do avião, o número de policiais no famoso templo pequinês superava o de familiares, apesar de desta vez não ter havido empurrões e as autoridades terem permitido aos afetados se expressarem.

No entanto, os agentes solicitaram aos jornalistas que se identificassem e os posicionaram em uma suposta área de imprensa, delimitada por cercas e um cordão policial.

Após transmitir sua irritação pela gestão do caso, alguns familiares chineses entraram no santuário para rezar.

"Após dois anos, (as autoridades) não chegaram a nenhuma conclusão, portanto achamos que nossos próximos estão vivos", afirmou à Efe a mãe de um dos 153 passageiros chineses do MH370.

O grupo se dirigiu depois ao escritório da Malaysia Airlines em Pequim para acompanhar a entrevista coletiva sobre o caso que estava programada em Kuala Lumpur, mas não conseguiram entrar e decidiram ir à embaixada da Malásia.

Ali, sob o atento olhar de mais de 30 policiais, voltaram a pedir para serem ouvidos e atendidos, após dois anos sem resposta sobre as 239 pessoas que embarcaram em Kuala Lumpur com destino a Pequim e que nunca aterrissaram na capital chinesa.

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Pequim - Parentes dos passageiros chineses que estavam no voo MH370 , desaparecido há dois anos, protagonizaram nesta terça-feira diversos protestos em Pequim para pedir à companhia Malaysia Airlines e ao governo da Malásia respostas.

À entrada do principal santuário budista de Pequim, o templo do Lama, cerca de 30 familiares disseram aos jornalistas que estavam cobrindo o protesto para que o caso siga aberto até que o mistério seja resolvido.

"Não devem parar as buscas nem a investigação", pediu uma familiar, de sobrenome Lui, à Agência Efe, segurando um cartaz que dizia "Que (nossos parentes) voltem sãos e salvos".

Para muitos destes familiares, o governo da Malásia e a companhia aérea escondem a verdade. "Foram dois anos de mentiras", denunciava Zhong Yongli enquanto a polícia acompanhava a movimentação de perto.

Como aconteceu durante o primeiro aniversário do desaparecimento do avião, o número de policiais no famoso templo pequinês superava o de familiares, apesar de desta vez não ter havido empurrões e as autoridades terem permitido aos afetados se expressarem.

No entanto, os agentes solicitaram aos jornalistas que se identificassem e os posicionaram em uma suposta área de imprensa, delimitada por cercas e um cordão policial.

Após transmitir sua irritação pela gestão do caso, alguns familiares chineses entraram no santuário para rezar.

"Após dois anos, (as autoridades) não chegaram a nenhuma conclusão, portanto achamos que nossos próximos estão vivos", afirmou à Efe a mãe de um dos 153 passageiros chineses do MH370.

O grupo se dirigiu depois ao escritório da Malaysia Airlines em Pequim para acompanhar a entrevista coletiva sobre o caso que estava programada em Kuala Lumpur, mas não conseguiram entrar e decidiram ir à embaixada da Malásia.

Ali, sob o atento olhar de mais de 30 policiais, voltaram a pedir para serem ouvidos e atendidos, após dois anos sem resposta sobre as 239 pessoas que embarcaram em Kuala Lumpur com destino a Pequim e que nunca aterrissaram na capital chinesa.

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