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Família de estudante morta em massacre de Parkland processa professor

O professor disse ter percebido que o ex-aluno estava potencialmente perigoso, mas que não tocou o alarme que teria fechado as entradas do instituto

O professor voltou atrás em algumas de suas declarações e alegou que Cruz estava longe demais para que ele pudesse identificar o agressor (Mark Wilson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 15h05.

Miami - A família da estudante Meadow Pollack, uma das 17 pessoas que morreram em um tiroteio ocorrido em fevereiro em um colégio de Parkland, no sudeste da Flórida , entrou com um processo nesta quinta-feira contra o ex-treinador de beisebol Andrew Medina pela inação para deter o agressor.

Hunter Pollack, irmão de Meadow, afirmou no Twitter que sua família tinha interposto uma demanda por homicídio culposo contra Medina.

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"Estamos no curso de expôr os fracassos de todos os funcionários dos colégios do (condado) de Broward que falharam com a minha pequena irmã". "Quem é o próximo?", escreveu Pollack.

Medina foi demitido meses depois do massacre cometido em 14 de fevereiro por Nikolas Cruz, de 19 anos, que matou 17 pessoas do colégio Marjory Stoneman Douglas.

Segundo as autoridades, Medina disse para os detetives responsáveis pela investigação que tinha visto Cruz entrar no campus no dia do tiroteio e que estava claro que era um "ex-estudante potencialmente perigoso", mas que não enfrentou o rapaz e nem tocou o alarme que teria fechado as entradas de acesso ao instituto.

Mas, pouco depois, Medina voltou atrás em algumas de suas declarações e alegou que Cruz estava longe demais para que ele pudesse identificá-lo como agressor.

Medina seria transferido do colégio Marjory Stoneman Douglas a outro centro depois que uma investigação mostrou que era alvo de queixas por assédio sexual apresentado por várias estudantes contra ele.

A família de Pollack afirmou que Meadow, de 18 anos, era uma das alunas que acusaram Medina de suposto assédio sexual quando trabalhava no colégio como treinador de beisebol e monitor de segurança.

Nikolas Cruz tinha sido expulso do colégio por faltas disciplinares meses antes de cometer o massacre, e enfrenta agora 17 acusações por assassinato premeditado e outras tantas por tentativa de assassinato, pelas quais pode ser condenado à morte.

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