Exército libanês assumirá Trípoli após confrontos
Governo pediu ao Exército que assuma por seis meses o controle da segurança na conflituosa cidade
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 19h29.
Beirute - O governo libanês pediu ao Exército que assuma por seis meses o controle da segurança na conflituosa cidade costeira de Trípoli, disse nesta segunda-feira o primeiro-ministro interino Najib Mikati.
Dez pessoas foram mortas no fim de semana em confrontos entre a minoria alauíta de Trípoli, que apoia o presidente sírio, Bashar Al-Assad, e a maioria muçulmana sunita, que defende os opositores dele.
A violência na cidade do norte libanês já matou mais de 100 pessoas este ano e paralisou os negócios.
Mikati, um sunita de Trípoli, disse à emissora de TV libanesa LBC que entrou em acordo com o presidente Michel Suleiman e o comandante das Forças Armadas, general Jean Qahwaji, para "colocar Trípoli sob a completa supervisão do Exército" por seis meses.
O conflito em Trípoli, situada a 30 quilômetros da fronteira síria, reflete o fosso sectário no Líbano por causa da guerra civil na Síria. Alguns sunitas do país estão lutando ao lado dos rebeldes anti-Assad enquanto se credita à milícia do grupo xiita libanês Hezbollah a ajuda que levou Assad a retomar a iniciativa militar.
As tensões entre os sunitas e alauítas estão exacerbadas desde a guerra civil do Líbano (1975-1990), quando tropas sírias foram enviadas ao país para ajudar os alauítas na luta contra seus rivais islamistas.
Beirute - O governo libanês pediu ao Exército que assuma por seis meses o controle da segurança na conflituosa cidade costeira de Trípoli, disse nesta segunda-feira o primeiro-ministro interino Najib Mikati.
Dez pessoas foram mortas no fim de semana em confrontos entre a minoria alauíta de Trípoli, que apoia o presidente sírio, Bashar Al-Assad, e a maioria muçulmana sunita, que defende os opositores dele.
A violência na cidade do norte libanês já matou mais de 100 pessoas este ano e paralisou os negócios.
Mikati, um sunita de Trípoli, disse à emissora de TV libanesa LBC que entrou em acordo com o presidente Michel Suleiman e o comandante das Forças Armadas, general Jean Qahwaji, para "colocar Trípoli sob a completa supervisão do Exército" por seis meses.
O conflito em Trípoli, situada a 30 quilômetros da fronteira síria, reflete o fosso sectário no Líbano por causa da guerra civil na Síria. Alguns sunitas do país estão lutando ao lado dos rebeldes anti-Assad enquanto se credita à milícia do grupo xiita libanês Hezbollah a ajuda que levou Assad a retomar a iniciativa militar.
As tensões entre os sunitas e alauítas estão exacerbadas desde a guerra civil do Líbano (1975-1990), quando tropas sírias foram enviadas ao país para ajudar os alauítas na luta contra seus rivais islamistas.