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Exército egípcio mata líder extremista e mais 11 jihadistas

Líder jihadista abatido é Mohammed Salman Abu Shita, acusado de ser o autor do sequestro de sete soldados egípcios na Península do Sinai ano passado

Oficiais do exército egípcio: forças armadas do Egito abateram 12 membros do grupo Estado Islâmico, entre eles um líder (Khaled Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 17h33.

Cairo - O exército egípcio abateu 12 "terroristas", entre eles um jihadista "muito perigoso", em uma operação militar que começou há seis dias, informou nesta sexta-feira a instituição militar em comunicado.

O líder jihadista abatido é Mohammed Salman Abu Shita, acusado de ser o autor do sequestro de sete soldados egípcios na Península do Sinai ano passado, informou o jornal eletrônico egípcio "Al-Ahram".

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A operação, desenvolvida nas províncias do norte do Sinai - Ismailiya, Port Said e Taqaliya, incluiu também a prisão de outros 68 "terroristas e criminosos", acrescentou o comunicado do exército.

As Forças Armadas também apreenderam ou destruíram 17 veículos de diferentes tipos e 49 motos "que eram utilizadas para lançar operações terroristas contra os elementos das Forças Armadas e da polícia".

O exército também destruiu um hospital de campanha "utilizado pelos grupos terroristas" e um lugar onde radares e aparelhos eletrônicos estavam escondidos, acrescentou a nota.

Desde a queda do presidente islamita Mohammed Mursi em 3 de julho de 2013, os atentados se intensificaram contra as forças da ordem no Cairo e outras partes do Egito, sobretudo na Península do Sinai.

O exército e a polícia egípcia efetuam contínuas operações no Sinai contra os redutos dos grupos extremistas, em que se destacam Ansar Beit al Maqdis e Agnad Masr, responsáveis por vários atentados.

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