Exército de Burkina Faso diz que entregará país a civis
O objetivo é preencher o vácuo de poder no Executivo após a renúncia do presidente Blaise Compaore, que fugiu do país
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 14h23.
Ouagadougou - O Exército de Burkina Faso afirmou nesta segunda-feira que irá passar o comando do país a um governo de transição, liderado por um governante a ser escolhido por todos os setores da sociedade.
O objetivo é preencher o vácuo de poder no Executivo após a renúncia do presidente Blaise Compaore, que fugiu do país.
O tenente-coronel Isaac Yacouba Zida se encontrou com diplomadas e anunciou que Burkina Faso será liderado por "um corpo transicional dentro das prerrogativas constitucionais".
A capital Ouagadougou permaneceu calma nesta segunda-feira, apesar dos soldados terem deixado as ruas da cidade após dias de protestos violentos.
Na última terça-feira, os manifestantes atearam fogo ao Parlamento para impedir uma votação que daria a Compaore o direito de se candidatar novamente à reeleição. O ex-presidente já estava no poder há 27 anos.
No domingo, manifestantes demandaram que os militares cedessem o poder após os soldados terem nomeado o tenente-coronel Zida como chefe do governo de transição.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana condenaram a tomada do poder pelos militares. Fonte: Associated Press.
Ouagadougou - O Exército de Burkina Faso afirmou nesta segunda-feira que irá passar o comando do país a um governo de transição, liderado por um governante a ser escolhido por todos os setores da sociedade.
O objetivo é preencher o vácuo de poder no Executivo após a renúncia do presidente Blaise Compaore, que fugiu do país.
O tenente-coronel Isaac Yacouba Zida se encontrou com diplomadas e anunciou que Burkina Faso será liderado por "um corpo transicional dentro das prerrogativas constitucionais".
A capital Ouagadougou permaneceu calma nesta segunda-feira, apesar dos soldados terem deixado as ruas da cidade após dias de protestos violentos.
Na última terça-feira, os manifestantes atearam fogo ao Parlamento para impedir uma votação que daria a Compaore o direito de se candidatar novamente à reeleição. O ex-presidente já estava no poder há 27 anos.
No domingo, manifestantes demandaram que os militares cedessem o poder após os soldados terem nomeado o tenente-coronel Zida como chefe do governo de transição.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana condenaram a tomada do poder pelos militares. Fonte: Associated Press.