Exame Logo

Alemães criticam Ocidente por permitir aumento da tensão

União Europeia, Estados Unidos e outras nações ocidentais impuseram sanções à Rússia em resposta à sua apreensão da Crimeia

Muro é pintado com o mapa da Crimeia com a bandeira da Rússia em uma das ruas de Moscou (Artur Bainozarov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 14h33.

Frankfurt - Vários altos executivos alemães criticaram a estratégia dos Estados Unidos e da Europa em lidar com a Rússia após o país ter assumido o controle da região da Crimeia , temendo conseqüências para seus negócios.

A União Europeia, Estados Unidos e outras nações ocidentais impuseram sanções à Rússia em resposta à sua apreensão da região da Crimeia e ameaçaram penalidades econômicas mais amplas caso a crise se agrave, provocando o pior confronto Leste-Oeste desde a Guerra Fria.

O executivo-chefe da siderúrgica da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, disse ao jornal diário alemão "Die Welt" que os acontecimentos do passado mostraram que grande mudança poderia ser ocorrido se o Ocidente tivesse cooperado com a Rússia em vez fazer o confronto.

"Agora, temos uma situação em que a Rússia se sente colocada de volta contra a parede", disse ele em artigo publicado no site do jornal neste sábado.

A Rússia é o décimo-primeiro maior parceiro comercial da Alemanha e muitas empresas estão preocupadas em perder negócios caso as novas sanções tenham efeito.

Cerca de 300 mil empregos alemães estão ligados a esses negócios e a maior economia da Europa depende da Rússia para 35 por cento de seu gás.

Veja também

Frankfurt - Vários altos executivos alemães criticaram a estratégia dos Estados Unidos e da Europa em lidar com a Rússia após o país ter assumido o controle da região da Crimeia , temendo conseqüências para seus negócios.

A União Europeia, Estados Unidos e outras nações ocidentais impuseram sanções à Rússia em resposta à sua apreensão da região da Crimeia e ameaçaram penalidades econômicas mais amplas caso a crise se agrave, provocando o pior confronto Leste-Oeste desde a Guerra Fria.

O executivo-chefe da siderúrgica da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, disse ao jornal diário alemão "Die Welt" que os acontecimentos do passado mostraram que grande mudança poderia ser ocorrido se o Ocidente tivesse cooperado com a Rússia em vez fazer o confronto.

"Agora, temos uma situação em que a Rússia se sente colocada de volta contra a parede", disse ele em artigo publicado no site do jornal neste sábado.

A Rússia é o décimo-primeiro maior parceiro comercial da Alemanha e muitas empresas estão preocupadas em perder negócios caso as novas sanções tenham efeito.

Cerca de 300 mil empregos alemães estão ligados a esses negócios e a maior economia da Europa depende da Rússia para 35 por cento de seu gás.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrimeiaCrise políticaEuropaPaíses ricosUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame