Ex-presidentes da América Latina pedem mediação na Venezuela
O Conselho Permanente da OEA se reúne na próxima quinta para debater se o relatório sobre a crise na Venezuela justifica a implementação da Carta Democrática
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2016 às 21h26.
Um grupo de 30 ex-presidentes da América Latina pediu nesta sexta-feira aos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) que ativem uma mediação da crise na Venezuela , menos de uma semana antes da sessão que examinará a situação da democracia na Nação sul-americana.
"Concordamos com você sobre a importância do diálogo, para que seja possível e real a cooperação coletiva da OEA na normalização democrática da Venezuela", assinalaram os ex-presidentes em carta aberta dirigida ao secretário-geral, Luis Almagro.
Os ex-presidentes Alejandro Toledo (Peru), Laura Chinchilla (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia) entregaram a carta a Almagro na sede da OEA, em Washington, pedindo ao organismo que ative gestões diplomáticas na Venezuela durante a reunião da próxima semana.
O Conselho Permanente da OEA se reúne na próxima quinta-feira, em sessão extraordinária, para debater se o forte relatório de Almagro sobre a crise política, econômica e humanitária na Venezuela justifica a implementação da Carta Democrática Interamericana.
"Queremos fazer um apelo ao Conselho Permanente para que haja uma análise profunda e não um silêncio cúmplice", disse Chinchilla, acompanhada de Toledo e Quiroga, após se encontrar com Almagro.
Os ex-presidentes também defenderam que se permita uma intervenção do presidente do Parlamento venezuelano, o opositor Henry Ramos Allup, durante a sessão extraordinária.
O grupo espera que o Conselho Permanente implemente a Carta Democrática, o mecanismo vigente desde 2001 para casos de alteração ou quebra da ordem constitucional de um país, que em casos extremos pode levar à suspensão da OEA.
Quiroga explicou os quatro ingredientes para o diálogo na Venezuela: a realização de um referendo revogatório presidencial, a libertação de opositores presos, o reconhecimento do Executivo ao Congresso e a abertura de canais humanitários para distribuir comida e medicamentos.
A carta representa um forte apoio às gestões de Almagro sobre a Venezuela.
O documento é firmado pelos ex-presidentes reunidos na Iniciativa Democrática de Espanha e Américas (IDEA): Ricardo Lagos e Eduardo Frei (Chile), Fernando Henrique Cardoso; Álvaro Uribe, Andrés Pastrana e César Gaviria (Colômbia), Vicente Fox e Felipe Calderón (México), Luis Alberto Lacalle (Uruguai), José María Aznar, (Espanha), Laura Chinchilla, Alejandro Toledo e Jorge Quiroga, além de outros líderes de Equador, Panamá, Argentina e El Salvador.
Um grupo de 30 ex-presidentes da América Latina pediu nesta sexta-feira aos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) que ativem uma mediação da crise na Venezuela , menos de uma semana antes da sessão que examinará a situação da democracia na Nação sul-americana.
"Concordamos com você sobre a importância do diálogo, para que seja possível e real a cooperação coletiva da OEA na normalização democrática da Venezuela", assinalaram os ex-presidentes em carta aberta dirigida ao secretário-geral, Luis Almagro.
Os ex-presidentes Alejandro Toledo (Peru), Laura Chinchilla (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolívia) entregaram a carta a Almagro na sede da OEA, em Washington, pedindo ao organismo que ative gestões diplomáticas na Venezuela durante a reunião da próxima semana.
O Conselho Permanente da OEA se reúne na próxima quinta-feira, em sessão extraordinária, para debater se o forte relatório de Almagro sobre a crise política, econômica e humanitária na Venezuela justifica a implementação da Carta Democrática Interamericana.
"Queremos fazer um apelo ao Conselho Permanente para que haja uma análise profunda e não um silêncio cúmplice", disse Chinchilla, acompanhada de Toledo e Quiroga, após se encontrar com Almagro.
Os ex-presidentes também defenderam que se permita uma intervenção do presidente do Parlamento venezuelano, o opositor Henry Ramos Allup, durante a sessão extraordinária.
O grupo espera que o Conselho Permanente implemente a Carta Democrática, o mecanismo vigente desde 2001 para casos de alteração ou quebra da ordem constitucional de um país, que em casos extremos pode levar à suspensão da OEA.
Quiroga explicou os quatro ingredientes para o diálogo na Venezuela: a realização de um referendo revogatório presidencial, a libertação de opositores presos, o reconhecimento do Executivo ao Congresso e a abertura de canais humanitários para distribuir comida e medicamentos.
A carta representa um forte apoio às gestões de Almagro sobre a Venezuela.
O documento é firmado pelos ex-presidentes reunidos na Iniciativa Democrática de Espanha e Américas (IDEA): Ricardo Lagos e Eduardo Frei (Chile), Fernando Henrique Cardoso; Álvaro Uribe, Andrés Pastrana e César Gaviria (Colômbia), Vicente Fox e Felipe Calderón (México), Luis Alberto Lacalle (Uruguai), José María Aznar, (Espanha), Laura Chinchilla, Alejandro Toledo e Jorge Quiroga, além de outros líderes de Equador, Panamá, Argentina e El Salvador.