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Ex-ministro alemão acusa Merkel de barrar direitos de gays

Ex-ministro responsabilizou diretamente a chanceler de impedir o direito dos casais homossexuais de receber o mesmo tratamento que os casais héteros

Homens de mãos dadas: ex-ministro é homossexual e vive desde 2010 com seu companheiro, com quem é registrado como casal (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 12h50.

Berlim - O ex-ministro de Relações Exteriores da Alemanha , Guido Westerwelle, responsabilizou diretamente a chanceler, Angela Merkel , de impedir o direito dos casais homossexuais de receber o mesmo tratamento que os casais héteros na Alemanha.

"A equiparação fracassou até agora pela falta de vontade da chanceler", disse Westerwelle, que participou da equipe do governo Merkel entre 2009 e 2013, em declarações publicadas pela revista "Stern" que vai às bancas amanhã.

Westerwelle acrescentou que espera que agora, após a reação positiva do governo à "saída do armário" do ex-jogador de futebol Thomas Hitzlsperger, se dê finalmente um passo rumo à equiparação.

O ex-ministro é homossexual e vive desde 2010 com seu companheiro Michael Mronz, com quem é registrado como casal.

Sobre o possível boicote dos políticos ocidentais aos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, Westerwelle disse acreditar que esse não é o caminho, apesar da discriminação das leis russas contra os gays.

"Eu penso ir e não vou sozinho. Posso protestar deixando de ir, mas também posso protestar indo", disse o ex-ministro.

Westerwelle chegou ao governo em 2005 como chefe do Partido Liberal (FDP) e teve os cargos de ministro das Relações Exteriores e vice-chanceler.

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"A equiparação fracassou até agora pela falta de vontade da chanceler", disse Westerwelle, que participou da equipe do governo Merkel entre 2009 e 2013, em declarações publicadas pela revista "Stern" que vai às bancas amanhã.

Westerwelle acrescentou que espera que agora, após a reação positiva do governo à "saída do armário" do ex-jogador de futebol Thomas Hitzlsperger, se dê finalmente um passo rumo à equiparação.

O ex-ministro é homossexual e vive desde 2010 com seu companheiro Michael Mronz, com quem é registrado como casal.

Sobre o possível boicote dos políticos ocidentais aos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, Westerwelle disse acreditar que esse não é o caminho, apesar da discriminação das leis russas contra os gays.

"Eu penso ir e não vou sozinho. Posso protestar deixando de ir, mas também posso protestar indo", disse o ex-ministro.

Westerwelle chegou ao governo em 2005 como chefe do Partido Liberal (FDP) e teve os cargos de ministro das Relações Exteriores e vice-chanceler.

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