Ex-líder do Ku Klux Klan se candidata ao senado dos EUA
"O fato é que os europeus-americanos precisam pelo menos um homem no Senado que defenda seus direitos e herança", disse David Duke
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 15h36.
Washington - O ex-líder do Ku Klux Klan (KKK) David Duke apresentou nesta sexta-feira sua candidatura ao Senado dos Estados Unidos pelo estado da Louisiana nas eleições de novembro, anunciou em seu site.
"A revolução começa agora pelas pessoas de verdade, a grande maioria dos americanos. Iremos contra os grupos de interesses especiais, libertaremos nosso país. Vou mudar a política dos EUA", disse Duke no vídeo de apresentação de sua candidatura.
O líder supremacista branco justificou sua posição por já existirem "milhares de grupos de interesses especiais que lutam pelos direitos de afro-americanos, latino-americanos e judeus-americanos".
"O fato é que os europeus-americanos precisam pelo menos um homem no Senado que defenda seus direitos e herança. Vou deter a migração em massa e proteger os trabalhos e negócios americanos", afirmou.
"Fui pioneiro em promover as políticas de 'Estados Unidos em primeiro lugar'", lembrou o ex-líder do KKK, em referência às prioridades nas quais se baseia a campanha do candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump.
O anúncio da candidatura de Duke ao Senado ocorre um dia depois da oficialização de Trump como o indicado do partido às eleições presidenciais na Convenção Nacional Republicana, que terminou ontem em Cleveland, no estado de Ohio.
O ex-líder do Ku Klux Klan anunciou seu apoio oficial Trump meses atrás, um apoio que o empresário rejeitou após muita polêmica.
Duke foi membro da Câmara dos Representantes da Louisiana 1989 e 1992. Em 1998, concorreu nas eleições primárias do Partido Democrata à presidência dos EUA, mas não teve sucesso. Quatro anos depois, em 1992, tentou, também sem êxito, ser o indicado republicano à Casa Branca. EFE
Washington - O ex-líder do Ku Klux Klan (KKK) David Duke apresentou nesta sexta-feira sua candidatura ao Senado dos Estados Unidos pelo estado da Louisiana nas eleições de novembro, anunciou em seu site.
"A revolução começa agora pelas pessoas de verdade, a grande maioria dos americanos. Iremos contra os grupos de interesses especiais, libertaremos nosso país. Vou mudar a política dos EUA", disse Duke no vídeo de apresentação de sua candidatura.
O líder supremacista branco justificou sua posição por já existirem "milhares de grupos de interesses especiais que lutam pelos direitos de afro-americanos, latino-americanos e judeus-americanos".
"O fato é que os europeus-americanos precisam pelo menos um homem no Senado que defenda seus direitos e herança. Vou deter a migração em massa e proteger os trabalhos e negócios americanos", afirmou.
"Fui pioneiro em promover as políticas de 'Estados Unidos em primeiro lugar'", lembrou o ex-líder do KKK, em referência às prioridades nas quais se baseia a campanha do candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump.
O anúncio da candidatura de Duke ao Senado ocorre um dia depois da oficialização de Trump como o indicado do partido às eleições presidenciais na Convenção Nacional Republicana, que terminou ontem em Cleveland, no estado de Ohio.
O ex-líder do Ku Klux Klan anunciou seu apoio oficial Trump meses atrás, um apoio que o empresário rejeitou após muita polêmica.
Duke foi membro da Câmara dos Representantes da Louisiana 1989 e 1992. Em 1998, concorreu nas eleições primárias do Partido Democrata à presidência dos EUA, mas não teve sucesso. Quatro anos depois, em 1992, tentou, também sem êxito, ser o indicado republicano à Casa Branca. EFE