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Ex-assessor de Trump assume culpa por falsos depoimentos ao FBI

George Papadopoulos admitiu ter mentido ao FBI no âmbito das investigações sobre os laços da campanha presidencial de Donald Trump com a Rússia

Presidente dos EUA, Donald Trump: três pessoas envolvidas em sua campanha se entregaram ao FBI (Jim Lo Scalzo/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 13h40.

Última atualização em 30 de outubro de 2017 às 16h40.

O ex-assessor da campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos George Papadopoulos declarou ser culpado de ter feito falsos depoimentos a agentes do FBI, informou a agência nesta segunda-feira. Ele é investigado no âmbito da comissão que apura os laços da campanha republicana com a Rússia e a possível interferência do país nas eleições presidenciais americanas de 2016.

Advogado internacional do setor de energia, Papadopoulos fez parte da equipe da campanha de Trump durante as eleições.

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Robert Mueller, o chefe da investigação do FBI, informou que o advogado disse aos oficiais da agência que esteve em contato com um professor estrangeiro que alegou ter milhares de e-mails com informações prejudiciais sobre a candidata democrata Hillary Clinton.

Disse, também, que o encontro aconteceu antes de ele se juntar ao comitê de campanha de Trump. A averiguação, no entanto, constatou que,  a reunião entre eles se deu enquanto Papadopoulos era parte da equipe republicana.

Ele assumiu sua culpa sobre os falsos depoimentos no dia 5 de outubro, mas o caso teve o sigilo derrubado nesta segunda-feira, informou o escritório de Mueller.

Com a confissão, o advogado se torna o terceiro ex-assessor da campanha do presidente Trump a enfrentar acusações criminais em uma mesma investigação. Na manhã desta segunda-feira, Paul Manafort, ex-gerente da campanha presidencial do republicano, e Rick Gates, ex-sócio de Manafort que também trabalhou para Trump, se entregaram ao FBI.

Casa Branca

Na Casa Branca, o clima é de negação do envolvimento dos acusados na campanha de 2016. Segundo fontes ouvidas pela rede de televisão americana CNN, Papadopoulos , Manafort e Gates "eram pessoas más quando entraram e pessoas más quando saíram". "Eles não tem nada a ver com Trump", continuou.

Nas redes sociais, Trump disse que as acusações contra Manafort eram antigas, de antes de ele se juntar ao seu comitê e cobrou por investigações contra sua ex-rival Clinton e o Partido Democrata.

 

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