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Evacuação salva vidas na Índia após passagem de ciclone

Ainda que o pior tenha sido evitado, um milhão de pessoas devem precisar de ajuda depois de suas casas e meios de subsistência terem sido destruídos

Indianos retornam a suas vilas depois da passagem do Ciclone Phailin pela cidade de Girisola, no distrito de Ganjam (REUTERS/Adnan Abidi)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2013 às 18h26.

GANJAM/BHUBANESWAR - Uma evacuação em massa salvou milhares de pessoas na Índia durante passagem do ciclone mais forte em 14 anos, mas funcionários de ajuda humanitária alertaram que um milhão de pessoas devem precisar de ajuda depois de suas casas e meios de subsistência terem sido destruídos.

O ciclone Phailin deve se dissipar em 36 horas, perdendo força enquanto segue em direção ao interior depois de se aproximar do continente no sábado vindo da Baía de Bengala, trazendo ventos de mais de 200 quilômetros por hora que destruíram casas e derrubaram árvores.

As autoridades no estado de Odisha disseram que 15 pessoas morreram, todas enquanto os ventos açoitavam o litoral antes da chegada da tempestade. A maioria faleceu em função da queda de árvores e uma pessoa quando as paredes de sua casa de barro desabaram.

O baixo número de vítimas contrasta com as 10.000 mortes após a passagem do último grande ciclone em Odisha, em 1999.

A construção de centenas de abrigos desde então, alertas que começaram cinco dias antes das tempestades e evacuações em massa, frequentemente forçadas, minimizaram a perda de vidas, disseram os funcionários da ajuda humanitária.

Quase um milhão de pessoas no estado de Odisha e no adjacente Andhra Pradesh passaram a noite em abrigos, algumas depois de subirem rio acima para procurar terrenos mais elevados. Outros procuraram segurança em escolas ou templos.

"A perda de vidas foi contida desta vez com informação antecipada e rápida ação do governo", disse Sandeep Chachra, diretor-executivo da ActionAid Índia.

"O ciclone de 1999 foi uma chamada para a Índia. Foi num momento em que o crescimento econômico estava alto e a Índia era vista como um país em rápido desenvolvimento. Foi embaraçoso ser percebido como um país que não cuidava de seu povo, mesmo com todo esse desenvolvimento", disse Unni Krishnan, diretor de resposta a desastres do Plan International, entidade voltada à caridade infantil.

DESTRUIÇÃO O ciclone Phailin deixou um rastro de destruição ao longo da costa, revirando carros e grandes caminhões. As tempestades que surgiram do mar deixaram terras de plantio submersas perto da costa e inundaram cidades do interior.

Ao longo da rodovia pelo distrito Ganjam, em Odisha, o campo foi devastado. Uma torre de eletricidade caiu, postes foram destruídos, assim como linhas de transmissão, levando à falta de energia em grande parte do estado. Nas aldeias, guindastes levantavam árvores que haviam esmagado casas.

A Cruz Vermelha indiana disse que suas avaliações iniciais mostravam que mais de 235 mil casas de barro e palha, de propriedade de comunidades agrícolas e de pesca, foram destruídas, somente no distrito de Ganjam. A Cruz Vermelha espera que milhares de pessoas precisem de ajuda nos próximos dias.

A Plan International afirmou que estava preocupada com as necessidades de saúde e saneamento de cerca de um milhão de pessoas e com o impacto da tempestade na vida das pessoas.

"Elas não podem ficar nos abrigos por muito tempo porque eles estão lotados e as questões de saneamento vão surgir com a disseminação de doenças como a diarréia e disenteria, especialmente entre as crianças", afirmou Mangla Mohanty, chefe da Cruz Vermelha indiana em Odisha, em entrevista por telefone do distrito de Ganjam.

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GANJAM/BHUBANESWAR - Uma evacuação em massa salvou milhares de pessoas na Índia durante passagem do ciclone mais forte em 14 anos, mas funcionários de ajuda humanitária alertaram que um milhão de pessoas devem precisar de ajuda depois de suas casas e meios de subsistência terem sido destruídos.

O ciclone Phailin deve se dissipar em 36 horas, perdendo força enquanto segue em direção ao interior depois de se aproximar do continente no sábado vindo da Baía de Bengala, trazendo ventos de mais de 200 quilômetros por hora que destruíram casas e derrubaram árvores.

As autoridades no estado de Odisha disseram que 15 pessoas morreram, todas enquanto os ventos açoitavam o litoral antes da chegada da tempestade. A maioria faleceu em função da queda de árvores e uma pessoa quando as paredes de sua casa de barro desabaram.

O baixo número de vítimas contrasta com as 10.000 mortes após a passagem do último grande ciclone em Odisha, em 1999.

A construção de centenas de abrigos desde então, alertas que começaram cinco dias antes das tempestades e evacuações em massa, frequentemente forçadas, minimizaram a perda de vidas, disseram os funcionários da ajuda humanitária.

Quase um milhão de pessoas no estado de Odisha e no adjacente Andhra Pradesh passaram a noite em abrigos, algumas depois de subirem rio acima para procurar terrenos mais elevados. Outros procuraram segurança em escolas ou templos.

"A perda de vidas foi contida desta vez com informação antecipada e rápida ação do governo", disse Sandeep Chachra, diretor-executivo da ActionAid Índia.

"O ciclone de 1999 foi uma chamada para a Índia. Foi num momento em que o crescimento econômico estava alto e a Índia era vista como um país em rápido desenvolvimento. Foi embaraçoso ser percebido como um país que não cuidava de seu povo, mesmo com todo esse desenvolvimento", disse Unni Krishnan, diretor de resposta a desastres do Plan International, entidade voltada à caridade infantil.

DESTRUIÇÃO O ciclone Phailin deixou um rastro de destruição ao longo da costa, revirando carros e grandes caminhões. As tempestades que surgiram do mar deixaram terras de plantio submersas perto da costa e inundaram cidades do interior.

Ao longo da rodovia pelo distrito Ganjam, em Odisha, o campo foi devastado. Uma torre de eletricidade caiu, postes foram destruídos, assim como linhas de transmissão, levando à falta de energia em grande parte do estado. Nas aldeias, guindastes levantavam árvores que haviam esmagado casas.

A Cruz Vermelha indiana disse que suas avaliações iniciais mostravam que mais de 235 mil casas de barro e palha, de propriedade de comunidades agrícolas e de pesca, foram destruídas, somente no distrito de Ganjam. A Cruz Vermelha espera que milhares de pessoas precisem de ajuda nos próximos dias.

A Plan International afirmou que estava preocupada com as necessidades de saúde e saneamento de cerca de um milhão de pessoas e com o impacto da tempestade na vida das pessoas.

"Elas não podem ficar nos abrigos por muito tempo porque eles estão lotados e as questões de saneamento vão surgir com a disseminação de doenças como a diarréia e disenteria, especialmente entre as crianças", afirmou Mangla Mohanty, chefe da Cruz Vermelha indiana em Odisha, em entrevista por telefone do distrito de Ganjam.

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