Europeus retomam cúpula marcada por espionagem
Os 28 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) reunidos em uma cúpula marcada pelos escândalos de espionagem americanos retomaram os trabalhos
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 09h39.
Bruxelas - Os 28 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) reunidos em uma cúpula marcada pelos escândalos de espionagem americanos retomaram nesta sexta-feira os trabalhos em Bruxelas.
Na madrugada desta sexta-feira, os presidentes europeus se separaram com, sobre a mesa, o convite a se unirem a uma iniciativa impulsionada por França e Alemanha destinada a pedir esclarecimentos aos Estados Unidos e estabelecer as bases de novas regras para a cooperação entre serviços secretos.
Até o fim do dia de trabalho, a tensão foi palpável diante da enxurrada de revelações sobre a espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, que teria chegado inclusive a colocar sob escutas 35 líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã Angela Merkel.
Na manhã desta sexta-feira ao chegar à reunião, o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, indicou que seu país se uniu à iniciativa lançada por Paris e Berlim que consiste em "tentar um trabalho comum com os serviços de inteligência tanto dos países europeus quanto dos Estados Unidos".
A Grã-Bretanha aceitou o texto proposto por França e Alemanha, embora não tenha assinado a iniciativa. Na quinta-feira foram reveladas informações segundo as quais não apenas os americanos teriam espionado a Itália, mas também os britânicos.
Os serviços de inteligência britânicos, segundo documentos revelados pelo ex-consultor informático da NSA, Edward Snowden, têm acesso a cabos de fibra ótica graças ao programa Tempora, o que faz deles uma peça chave na vigilância das comunicações mundiais.
Nesta sexta-feira, os trabalhos devem se concentrar no tema da imigração clandestina, três semanas depois da tragédia de Lampedusa, na Itália, quando mais de 360 imigrantes morreram em um naufrágio.
Com o objetivo de evitar que estes dramas se repitam no futuro, os líderes europeus planejam principalmente reforçar a vigilância das fronteiras da UE. Sobre o conflitivo tema do asilo, que divide profundamente os países do norte da Europa e os do sul, o debate foi adiado a junho de 2014.
Durante sua reunião, os líderes europeus devem também dar sua aprovação a um acordo de associação de livre comércio com a Ucrânia, apesar das fortes reservas da Rússia, que quer manter Kiev sob sua esfera.
Bruxelas - Os 28 chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) reunidos em uma cúpula marcada pelos escândalos de espionagem americanos retomaram nesta sexta-feira os trabalhos em Bruxelas.
Na madrugada desta sexta-feira, os presidentes europeus se separaram com, sobre a mesa, o convite a se unirem a uma iniciativa impulsionada por França e Alemanha destinada a pedir esclarecimentos aos Estados Unidos e estabelecer as bases de novas regras para a cooperação entre serviços secretos.
Até o fim do dia de trabalho, a tensão foi palpável diante da enxurrada de revelações sobre a espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, que teria chegado inclusive a colocar sob escutas 35 líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã Angela Merkel.
Na manhã desta sexta-feira ao chegar à reunião, o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, indicou que seu país se uniu à iniciativa lançada por Paris e Berlim que consiste em "tentar um trabalho comum com os serviços de inteligência tanto dos países europeus quanto dos Estados Unidos".
A Grã-Bretanha aceitou o texto proposto por França e Alemanha, embora não tenha assinado a iniciativa. Na quinta-feira foram reveladas informações segundo as quais não apenas os americanos teriam espionado a Itália, mas também os britânicos.
Os serviços de inteligência britânicos, segundo documentos revelados pelo ex-consultor informático da NSA, Edward Snowden, têm acesso a cabos de fibra ótica graças ao programa Tempora, o que faz deles uma peça chave na vigilância das comunicações mundiais.
Nesta sexta-feira, os trabalhos devem se concentrar no tema da imigração clandestina, três semanas depois da tragédia de Lampedusa, na Itália, quando mais de 360 imigrantes morreram em um naufrágio.
Com o objetivo de evitar que estes dramas se repitam no futuro, os líderes europeus planejam principalmente reforçar a vigilância das fronteiras da UE. Sobre o conflitivo tema do asilo, que divide profundamente os países do norte da Europa e os do sul, o debate foi adiado a junho de 2014.
Durante sua reunião, os líderes europeus devem também dar sua aprovação a um acordo de associação de livre comércio com a Ucrânia, apesar das fortes reservas da Rússia, que quer manter Kiev sob sua esfera.