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Europa tem "lições" para aprender com o Brasil de FHC, diz Wall Street Journal

Para o jornal, a União Europeia tem muito a aprender com os governos de Alexander Hamilton nos EUA e de Fernando Henrique Cardoso no Brasil

Segundo o WSJ, O governo de FHC se reestruturou com crises financeiras no México, na Argentina e na Ásia (Germano Luders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 21h47.

São Paulo - Com a crise econômica de alguns países, a Europa deve parar de agir como "se a única história que importa é a sua própria" e deve procurar exemplos em governos nas Américas, afirmou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (17). Segundo o jornal, os governos de Alexander Hamilton nos EUA e de Fernando Henrique Cardoso no Brasil são exemplos para a União Europeia de como entender a tensão de ter uma política monetária e um Banco Central enquanto se busca políticas fiscais independentes.

Hamilton não foi presidente dos Estados Unidos, mas sim o primeiro secretário do Tesouro norte-americano. De acordo com o WSJ, em 1790, o governo dos EUA devia US$ 54 milhões e os 13 estados deviam mais US$ 25 milhões. A dívida combinada era 42% do PIB e Alexander Hamilton propôs que o governo nacional assumisse as dívidas da Guerra de Independência.

Para o jornal, a presidência de FHC no Brasil fez um refinanciamento igualmente exemplar, 200 anos mais tarde. O governo brasileiro enfrentava efeitos das crises financeiras no México, na Argentina e na Ásia, além de endividamentos estaduais.

Segundo o Wall Street Journal, o problema da Europa no campo econômico é também político. E, ao contrário dos Estados Unidos e do Brasil, eles não estão "criando um governo central" que possa assumir as dívidas e os cortes. O encontro entre a chanceler Angela Merkel e o presidente Nicholas Sarkozy não está surtindo efeito imediato para resolver o endividamento dos países do euro.

Um ingrediente "crítico" para resolver a crise seria ter "um líder do século XXI com a coragem e a sagacidade de Alexander Hamilton e Fernando Henrique Cardoso", diz o jornal.

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Hamilton não foi presidente dos Estados Unidos, mas sim o primeiro secretário do Tesouro norte-americano. De acordo com o WSJ, em 1790, o governo dos EUA devia US$ 54 milhões e os 13 estados deviam mais US$ 25 milhões. A dívida combinada era 42% do PIB e Alexander Hamilton propôs que o governo nacional assumisse as dívidas da Guerra de Independência.

Para o jornal, a presidência de FHC no Brasil fez um refinanciamento igualmente exemplar, 200 anos mais tarde. O governo brasileiro enfrentava efeitos das crises financeiras no México, na Argentina e na Ásia, além de endividamentos estaduais.

Segundo o Wall Street Journal, o problema da Europa no campo econômico é também político. E, ao contrário dos Estados Unidos e do Brasil, eles não estão "criando um governo central" que possa assumir as dívidas e os cortes. O encontro entre a chanceler Angela Merkel e o presidente Nicholas Sarkozy não está surtindo efeito imediato para resolver o endividamento dos países do euro.

Um ingrediente "crítico" para resolver a crise seria ter "um líder do século XXI com a coragem e a sagacidade de Alexander Hamilton e Fernando Henrique Cardoso", diz o jornal.

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