Europa e Ásia Central não estão contendo disseminação do HIV
Apesar dos grandes avanços no tratamento e na prevenção do HIV, a Europa e a Ásia Central não conseguiram conter a epidemia
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 11h49.
Londres - Apesar dos grandes avanços no tratamento e na prevenção do HIV , a Europa e a Ásia Central não conseguiram conter a epidemia – cerca de 136 mil se contaminaram com o vírus da Aids no ano passado, informaram autoridades de saúde nesta quinta-feira.
As cifras da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro Europeu para a Prevenção de Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) reveleram 80 por cento de novos casos de HIV em 2013 em comparação a 2004, o que significa que uma meta crucial para reverter o avanço da Aids na região não será cumprida.
“A Europa não atingiu a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio para 2015... e o tempo está acabando”, disse Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS. “Não podemos nos permitir baixar a guarda com o HIV e a Aids”.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) ataca o sistema imunológico e causa uma doença sem cura. A fase final da infecção, a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids, na sigla em inglês), é resultado da destruição do sistema imunológico.
O HIV é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Embora seja mortífero, pessoas com o vírus podem controlar a Aids durante anos com coquetéis de drogas antirretrovirais. Os remédios também impedem que pessoas infectadas transmitam o HIV a outros.
Das novas infecções detectadas em 2013 em 53 países da região europeia analisada pela OMS, mais de 105 mil foram relatadas no leste europeu e na Ásia Central. Em comparação a 2004, países destas duas áreas testemunharam uma duplicação de novos casos de HIV – em grande parte por conta de uma epidemia do vírus entre usuários de drogas – e países da União Europeia (UE) e da Área Econômica Europeia (EEA, na sigla em inglês) não tiveram nenhuma redução.
No leste europeu, onde 77 por cento de todas as novas contaminações foram relatadas em 2013, dois terços dos casos entre usuários de drogas injetáveis foram descobertos tarde demais, declarou Jakab.
Marc Sprenger, diretor do ECDC, afirmou que nesta região grupos de maior risco de contaminação pelo HIV não são atendidos eficazmente pelos serviços de prevenção, especialmente gays e homens bissexuais.
Na UE e na EEA, o sexo entre homens ainda é a principal via de transmissão do HIV, representando 42 por cento dos novos casos de 2013.
Londres - Apesar dos grandes avanços no tratamento e na prevenção do HIV , a Europa e a Ásia Central não conseguiram conter a epidemia – cerca de 136 mil se contaminaram com o vírus da Aids no ano passado, informaram autoridades de saúde nesta quinta-feira.
As cifras da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro Europeu para a Prevenção de Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) reveleram 80 por cento de novos casos de HIV em 2013 em comparação a 2004, o que significa que uma meta crucial para reverter o avanço da Aids na região não será cumprida.
“A Europa não atingiu a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio para 2015... e o tempo está acabando”, disse Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS. “Não podemos nos permitir baixar a guarda com o HIV e a Aids”.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) ataca o sistema imunológico e causa uma doença sem cura. A fase final da infecção, a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids, na sigla em inglês), é resultado da destruição do sistema imunológico.
O HIV é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Embora seja mortífero, pessoas com o vírus podem controlar a Aids durante anos com coquetéis de drogas antirretrovirais. Os remédios também impedem que pessoas infectadas transmitam o HIV a outros.
Das novas infecções detectadas em 2013 em 53 países da região europeia analisada pela OMS, mais de 105 mil foram relatadas no leste europeu e na Ásia Central. Em comparação a 2004, países destas duas áreas testemunharam uma duplicação de novos casos de HIV – em grande parte por conta de uma epidemia do vírus entre usuários de drogas – e países da União Europeia (UE) e da Área Econômica Europeia (EEA, na sigla em inglês) não tiveram nenhuma redução.
No leste europeu, onde 77 por cento de todas as novas contaminações foram relatadas em 2013, dois terços dos casos entre usuários de drogas injetáveis foram descobertos tarde demais, declarou Jakab.
Marc Sprenger, diretor do ECDC, afirmou que nesta região grupos de maior risco de contaminação pelo HIV não são atendidos eficazmente pelos serviços de prevenção, especialmente gays e homens bissexuais.
Na UE e na EEA, o sexo entre homens ainda é a principal via de transmissão do HIV, representando 42 por cento dos novos casos de 2013.