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EUA:Polícia investiga estupro de paciente em coma há 14 anos que deu à luz

Vítima está internada há mais de uma década em casa de repouso particular em Phoenix, no Arizona

Em 2013, o Departamento de Saúde de Arizona descobriu que um funcionário da unidade maltratava alguns pacientes ao fazer comentários sexuais explícitos para eles (./Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2019 às 13h50.

Última atualização em 5 de janeiro de 2019 às 13h59.

A polícia de Phoenix, no Arizona, abriu um inquérito para investigar acusações de abuso sexual após uma mulher em estado vegetativo dar à luz a uma criança no mês passado. A vítima está internada em uma casa de repouso particular há mais de uma década.

Segundo o jornal 'The New York Times', detetives investigam o caso com testemunhas que cuidam de pessoas com deficiência intelectual na casa de repouso.
O nascimento da criança foi noticiado na última quinta-feira, 3, pela emissora KPHO-TB, afiliada da CBS em Phoenix. A mulher não foi identificada.

Um porta-voz do Departamento de Serviços de Saúde do Arizona disse que a agência está ciente das acusações e enviou inspetores para a casa de repouso, localizada a onze quilômetros da capital do Estado. Ainda de acordo com o jornal, a Hacienda Healthcare disse nesta sexta-feira, 4, por meio de um porta-voz, que a organização está completamente comprometida em chegar à verdade.

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A empresa alegou ter iniciado 'uma revisão interna' dos protocolos de segurança dos pacientes da unidade.

A casa de repouso, onde o caso supostamente ocorreu, tem espaço para abrigar até 74 pacientes. A unidade atende pessoas com deficiências.

Em 2013, o Departamento de Saúde de Arizona descobriu que um funcionário da unidade maltratava alguns pacientes ao fazer comentários sexuais explícitos para eles. Em um episódio, o homem disse a um dos pacientes que teria 'uma manhã feliz' ao apontar para o próprio pênis ereto. A Hacienda Healthcare afirmou que o funcionário foi demitido.

No ano passado, investigadores acusaram a casa de repouso de não oferecer privacidade aos pacientes, após um deles relatar que funcionários transitavam pelo banheiro enquanto ele tomava banho.

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