EUA seriam os mais prejudicados com sanções, diz Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os Estados Unidos seriam os mais prejudicados caso resolvessem aplicar sanções contra seu país
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 10h59.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , disse nesta terça-feira que os Estados Unidos seriam os mais prejudicados caso resolvessem aplicar sanções contra seu país e que caso decidam não comprar mais o petróleo venezuelano, este será vendido para "outro lado".
"O mais prejudicado em uma escalada de sanções seriam os Estados Unidos, sua sociedade, seus empresários, seu povo. Tomara que não entrem por esse caminho para que mostremos o que não queremos, que eles seriam os mais prejudicados", disse Maduro em seu programa de rádio semanal.
Acrescentou que "o petróleo que eles não comprarem" da Venezuela será vendido "para outro lado".
"De repente, conseguimos até um preço melhor, não temos problemas, nós somos livres", afirmou o líder venezuelano, após insistir que o presidente dos EUA, Barack Obama, seria o mais prejudicado com a aplicação de potenciais sanções contra o país sul-americano.
"É uma estupidez da extrema-direita, do lobby da extrema-direita do Senado dos Estados Unidos pensar em leis contra a Venezuela", enfatizou Maduro, após reiterar, no entanto, a intenção de seu governo de manter "relações de respeito" com Washington.
Os Estados Unidos evitaram na segunda-feira responder à oferta de Maduro de começar um diálogo bilateral sobre os protestos que há mais de um mês acontecem na Venezuela, mas insistiu que é "essencial" a mediação de uma terceira parte para resolver as tensões entre governo e oposição.
Maduro propõe um diálogo entre um interlocutor americano e o emissário venezuelano - que seria o presidente do parlamento, o governista Diosdado Cabello - para tratar junto com uma representação da Unasul a crise nacional que a Venezuela atribui aos EUA e tentar reduzir as tensões bilaterais.
As tensões entre EUA e Venezuela aumentaram na semana passada depois que o secretário de Estado americano, John Kerry, revelou que seu governo cogita impor sanções contra funcionários do governo venezuelano se não houver avanços no diálogo.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, chamou Kerry na sexta-feira de "assassino do povo venezuelano", o que o Departamento de Estado qualificou como uma "acusação absurda", e disse que a Venezuela falta "descaradamente com a verdade".
Os protestos contra o governo de Maduro começaram há cerca de cinco semanas e até hoje deixaram quase 30 mortos, além de centenas de feridos e detidos. Os Estados Unidos pediram que a Venezuela converse com seu próprio povo para solucionar a crise, antes de tentar um diálogo com seu país.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , disse nesta terça-feira que os Estados Unidos seriam os mais prejudicados caso resolvessem aplicar sanções contra seu país e que caso decidam não comprar mais o petróleo venezuelano, este será vendido para "outro lado".
"O mais prejudicado em uma escalada de sanções seriam os Estados Unidos, sua sociedade, seus empresários, seu povo. Tomara que não entrem por esse caminho para que mostremos o que não queremos, que eles seriam os mais prejudicados", disse Maduro em seu programa de rádio semanal.
Acrescentou que "o petróleo que eles não comprarem" da Venezuela será vendido "para outro lado".
"De repente, conseguimos até um preço melhor, não temos problemas, nós somos livres", afirmou o líder venezuelano, após insistir que o presidente dos EUA, Barack Obama, seria o mais prejudicado com a aplicação de potenciais sanções contra o país sul-americano.
"É uma estupidez da extrema-direita, do lobby da extrema-direita do Senado dos Estados Unidos pensar em leis contra a Venezuela", enfatizou Maduro, após reiterar, no entanto, a intenção de seu governo de manter "relações de respeito" com Washington.
Os Estados Unidos evitaram na segunda-feira responder à oferta de Maduro de começar um diálogo bilateral sobre os protestos que há mais de um mês acontecem na Venezuela, mas insistiu que é "essencial" a mediação de uma terceira parte para resolver as tensões entre governo e oposição.
Maduro propõe um diálogo entre um interlocutor americano e o emissário venezuelano - que seria o presidente do parlamento, o governista Diosdado Cabello - para tratar junto com uma representação da Unasul a crise nacional que a Venezuela atribui aos EUA e tentar reduzir as tensões bilaterais.
As tensões entre EUA e Venezuela aumentaram na semana passada depois que o secretário de Estado americano, John Kerry, revelou que seu governo cogita impor sanções contra funcionários do governo venezuelano se não houver avanços no diálogo.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, chamou Kerry na sexta-feira de "assassino do povo venezuelano", o que o Departamento de Estado qualificou como uma "acusação absurda", e disse que a Venezuela falta "descaradamente com a verdade".
Os protestos contra o governo de Maduro começaram há cerca de cinco semanas e até hoje deixaram quase 30 mortos, além de centenas de feridos e detidos. Os Estados Unidos pediram que a Venezuela converse com seu próprio povo para solucionar a crise, antes de tentar um diálogo com seu país.