EUA seguem no Golfo apesar de ameaça iraniana
Para o o secretario da Defesa americano, as Forças Armadas não deixaram de manter uma forte presença no Oriente Médio e planos não mudaram apesar das ameaças iranianas
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 20h44.
Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Leon Panetta, garantiu nesta quarta-feira que as Forças Armadas de seu país 'não deixaram de manter uma forte presença no Oriente Médio' e que seus planos não mudaram apesar das ameaças iranianas.
'A quinta Frota da Marinha e outras tropas militares continuam na região e seguirão fazendo o que for necessário para manter a paz', afirmou Panetta, frisando que a formação e preparação destes contingentes não mudaram desde que o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, rota fundamental para o transporte de petróleo.
'Obviamente seguem realizando as operações para estarem preparados para qualquer contingência. Mas não tomamos nenhuma medida especial perante a situação. Porque, francamente, estamos completamente preparados para enfrentar a situação atual', ressaltou.
Panetta disse que mantém a esperança que a diplomacia prevaleça entre os dois países e assegurou que espera que as diferenças entre ambos sejam resolvidas pacificamente e de acordo com as leis e normas internacionais.
O secretário confirmou também que ele e o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, adiaram as próximas manobras militares conjuntas previstas na área depois que o representante israelense informou que Israel precisa de mais planejamento.
Os exercícios conjuntos já foram realizados uma dúzia de vezes e o adiamento não tem nada a ver com as tensões com o Irã, esclareceu Panetta.
Os americanos e seus aliados na Europa defendem o aumento das sanções contra o Irã para que este país suspenda seu programa de desenvolvimento de energia nuclear que, segundo Washington, tem como objetivo a fabricação de armas atômicas.
O Irã ameaçou bloquear o Estreito do Ormuz se receber sanções a suas exportações de petróleo, enquanto França, Reino Unido e Alemanha respaldaram e propuseram penalizações para castigar a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa nuclear.
O Estreito é uma via de navegação entre águas territoriais do Irã e Omã pelo qual transitam diariamente uma média de 13 navios cisternas que transportam mais de 15 milhões de barris de petróleo, um terço dos embarques mundiais de hidrocarbonetos.
Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Leon Panetta, garantiu nesta quarta-feira que as Forças Armadas de seu país 'não deixaram de manter uma forte presença no Oriente Médio' e que seus planos não mudaram apesar das ameaças iranianas.
'A quinta Frota da Marinha e outras tropas militares continuam na região e seguirão fazendo o que for necessário para manter a paz', afirmou Panetta, frisando que a formação e preparação destes contingentes não mudaram desde que o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, rota fundamental para o transporte de petróleo.
'Obviamente seguem realizando as operações para estarem preparados para qualquer contingência. Mas não tomamos nenhuma medida especial perante a situação. Porque, francamente, estamos completamente preparados para enfrentar a situação atual', ressaltou.
Panetta disse que mantém a esperança que a diplomacia prevaleça entre os dois países e assegurou que espera que as diferenças entre ambos sejam resolvidas pacificamente e de acordo com as leis e normas internacionais.
O secretário confirmou também que ele e o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, adiaram as próximas manobras militares conjuntas previstas na área depois que o representante israelense informou que Israel precisa de mais planejamento.
Os exercícios conjuntos já foram realizados uma dúzia de vezes e o adiamento não tem nada a ver com as tensões com o Irã, esclareceu Panetta.
Os americanos e seus aliados na Europa defendem o aumento das sanções contra o Irã para que este país suspenda seu programa de desenvolvimento de energia nuclear que, segundo Washington, tem como objetivo a fabricação de armas atômicas.
O Irã ameaçou bloquear o Estreito do Ormuz se receber sanções a suas exportações de petróleo, enquanto França, Reino Unido e Alemanha respaldaram e propuseram penalizações para castigar a falta de cooperação do Irã em relação ao seu programa nuclear.
O Estreito é uma via de navegação entre águas territoriais do Irã e Omã pelo qual transitam diariamente uma média de 13 navios cisternas que transportam mais de 15 milhões de barris de petróleo, um terço dos embarques mundiais de hidrocarbonetos.