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EUA reduzem espera para reunificação familiar de imigrantes

Com a mudança, os imigrantes ilegais que buscam regularizar sua situação poderão esperar nos Estados Unidos a confirmação da entrevista no consulado em seu país de origem


	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: esta medida se soma a várias decisões do governo de Obama para aliviar a situação de milhares de ilegais
 (Brendan Smialowski/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: esta medida se soma a várias decisões do governo de Obama para aliviar a situação de milhares de ilegais (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 15h14.

Washington - O governo americano anunciou nesta quarta-feira que reduzirá o tempo de espera para os imigrantes ilegais que precisam sair do país para regularizar sua situação e que ficam afastados de seus familiares americanos por um longo período.

Atualmente, os imigrantes ilegais que estão casados com um americano ou que são pais de um menor de idade nascido no país devem sair dos Estados Unidos para pedir uma entrevista em um consulado americano em seu país de origem.

Esta reunião pode levar até um ano, período no qual o imigrante não pode voltar aos Estados Unidos, e, portanto, está separado de sua família.

Com esta nova norma do Departamento de Segurança Interna (DHS, em inglês), publicada no Diário Oficial americano, os imigrantes ilegais poderão esperar nos Estados Unidos a confirmação da reunião consular em seu país de origem.

Se seu caso for aprovado pelas autoridades de imigração, a pessoa que reunir as condições exigidas poderá viajar ao seu país de origem para realizar diretamente a entrevista no consulado americano, sem mais atrasos.


A regulamentação foi inicialmente aprovada em abril do ano passado, mas foi aberta a sugestões públicas. O DHS afirma que recebeu mais de 4.000 comentários sobre o texto, que foi reescrito para sua publicação nesta quarta-feira.

"Esta regulamentação facilita o processo legal de imigração e reduz o tempo pelo qual os cidadãos americanos estão separados de seus familiares diretos", explicou o comunicado de imprensa do DHS.

Dos aproximadamente 11,6 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos Estados Unidos, cerca de 9 milhões têm família no país, segundo cálculos do centro de análises Pew Hispanic.

O DHS não possui números exatos sobre quantos ilegais estão casados ou têm filhos nascidos nos Estados Unidos, mas o Pew Hispanic calculou em um relatório há um ano que 4,7 milhões de imigrantes sem documentos têm filhos menores de idade nos Estados Unidos.

Esta medida se soma a várias decisões do governo de Barack Obama para aliviar a situação de milhares de ilegais, particularmente os jovens e menores de idade, enquanto prepara uma iniciativa legislativa para conquistar uma reforma migratória integral.

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