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EUA pedem que cidadãos evacuem raio de 80 km da usina de Fukushima

Governo americano considera que situação na usina nuclear 'se deteriora' e pediu que seus cidadãos deixem a região

Usina de Fukushima: governo americano é mais um que mostra preocupação com o local (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 17h10.

Washington - A embaixada dos EUA em Tóquio recomendou nesta quarta-feira aos cidadãos americanos que vivem em um raio de 80 quilômetros da usina japonesa de Fukushima que deixem a área ou se refugiem se não puderem abandonar a região.

O embaixador americano, John Roos, emitiu nesta quarta-feira um comunicado no qual afirma que tomou esta medida por recomendação da Comissão Reguladora de Energia Nuclear (NRC) dos EUA, entre outros organismos americanos.

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"Conforme as normas da NRC, recomendamos que, como precaução, os cidadãos americanos que vivem em um raio de 80 quilômetros da usina nuclear de Fukushima evacuem a área ou se refugiem se a evacuação segura não for possível", assinalou a embaixada.

Por sua parte, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que considerou que a situação na usina nuclear "se deteriora", indicou que a recomendação foi emitida após comunicar antecipadamente o Governo japonês.

O Governo japonês apenas recomenda a evacuação dos moradores ao redor 30 quilômetros.

Roos ressaltou em seu comunicado que existem vários fatores depois do terremoto de 9 graus na escala Richter ocorrido no dia 11 de março.

Entre eles citou o tempo, a direção e a velocidade do vento e a natureza do problema dos reatores que influenciam no risco de contaminação por radioatividade em um raio de 80 quilômetros ou a possibilidade de que partículas radioativas se propaguem para uma distância maior.

A deterioração de um reator após outro na usina japonesa de Fukushima seguiu alimentando nesta quarta-feira o temor de um desastre nuclear, sem que as desesperadas tentativas para controlar um vazamento radioativo dessem esperança.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou nesta quarta-feira que estão danificados os núcleos dos reatores 1, 2 e 3 da usina nuclear de Fukushima, mas assegurou que não se pode dizer que a situação esteja "fora de controle".

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