EUA pede para que Rússia acalme situação com Ucrânia
Os EUA estimam que cerca de 400 soldados russos já perderam suas vidas em solo ucraniano este ano, o que seria uma prova do envolvimento do país vizinho
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 16h15.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , afirmou nesta quinta-feira que a Rússia poderia reconstruir suas relação com o Ocidente se ajudasse a acalmar a situação na fronteira com a Ucrânia, onde um movimento separatista pró-Moscou luta contra Kiev.
Kerry discursou em Basileia, na Suíça, durante uma reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que inclui tanto os norte-americanos quanto os russos.
Ele citou as centenas de soldados russos que "lutaram e morreram" na Ucrânia.
Os EUA estimam que cerca de 400 soldados russos já perderam suas vidas em solo ucraniano este ano, o que seria uma prova do envolvimento do país vizinho.
O secretário de Estado pediu que os russos apoiem o acordo de cessar-fogo negociado anteriormente, em que eles retirariam o apoio dado aos separatistas e os convenceriam a liberar os reféns.
"Os EUA e outros países que apoiam a soberania e os direitos da Ucrânia não procuram o confronto", ele afirmou.
"Não é o nosso desejo ver a Rússia se isolar por seus próprios atos". Os EUA e a União Europeia impuseram sanções aos rebeldes e à Rússia.
"Ninguém ganha com esse conflito", ele disse.
Kerry também se encontrou rapidamente, e de forma separada, como os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Rússia e Geórgia.
Durante a discussão que tiveram em separado, Kerry instou a Rússia a "retornar às discussões sérias" a respeito do cessar-fogo, afirmou um oficial do Departamento de Estado dos EUA que presenciou a reunião.
Eu seu discurso anual ao país, feito ontem, o presidente russo Vladimir Putin defendeu a anexação da Crimeia, região que tem ligação cultural com a Rússia.
Entretanto, ele não deu mais indicações sobre quais serão as próximas ações do seu governo no leste ucraniano.
Em pronunciamento na reunião da OSCE, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, afirmou que o país entregou todas as suas contrapartidas para o cessar-fogo proposto.
"Agora é a vez da Rússia." Fonte: Associated Press
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , afirmou nesta quinta-feira que a Rússia poderia reconstruir suas relação com o Ocidente se ajudasse a acalmar a situação na fronteira com a Ucrânia, onde um movimento separatista pró-Moscou luta contra Kiev.
Kerry discursou em Basileia, na Suíça, durante uma reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que inclui tanto os norte-americanos quanto os russos.
Ele citou as centenas de soldados russos que "lutaram e morreram" na Ucrânia.
Os EUA estimam que cerca de 400 soldados russos já perderam suas vidas em solo ucraniano este ano, o que seria uma prova do envolvimento do país vizinho.
O secretário de Estado pediu que os russos apoiem o acordo de cessar-fogo negociado anteriormente, em que eles retirariam o apoio dado aos separatistas e os convenceriam a liberar os reféns.
"Os EUA e outros países que apoiam a soberania e os direitos da Ucrânia não procuram o confronto", ele afirmou.
"Não é o nosso desejo ver a Rússia se isolar por seus próprios atos". Os EUA e a União Europeia impuseram sanções aos rebeldes e à Rússia.
"Ninguém ganha com esse conflito", ele disse.
Kerry também se encontrou rapidamente, e de forma separada, como os ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Rússia e Geórgia.
Durante a discussão que tiveram em separado, Kerry instou a Rússia a "retornar às discussões sérias" a respeito do cessar-fogo, afirmou um oficial do Departamento de Estado dos EUA que presenciou a reunião.
Eu seu discurso anual ao país, feito ontem, o presidente russo Vladimir Putin defendeu a anexação da Crimeia, região que tem ligação cultural com a Rússia.
Entretanto, ele não deu mais indicações sobre quais serão as próximas ações do seu governo no leste ucraniano.
Em pronunciamento na reunião da OSCE, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, afirmou que o país entregou todas as suas contrapartidas para o cessar-fogo proposto.
"Agora é a vez da Rússia." Fonte: Associated Press