EUA não aceitam legitimidade de exigências da China
Governo americano afirmou que não aceita "legitimidade" das exigências na área de identificação de defesa aérea no Mar da China Oriental
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 22h30.
Washington - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que não aceita a "legitimidade" das exigências da China na área de identificação de defesa aérea (ADIZ) no Mar da China Oriental, apesar de ter recomendado seus aviões comerciais a notificar Pequim sobre sua passagem por esse espaço.
"Não aceitamos a legitimidade das exigências da China para operar na recém declarada ADIZ", disse em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
O anúncio da China sobre o estabelecimento da ADIZ "causou confusão e aumentou o risco de acidentes", declarou o porta-voz do presidente Barack Obama.
Carney reiterou que o país continua "profundamente preocupado" pela criação da ADIZ e que a "recomendação" aos aviões comerciais para que sigam os procedimentos fixados por Pequim para essa zona tem a ver com garantir "a segurança dos passageiros".
Essa recomendação "de nenhuma maneira indica a aceitação do governo dos Estados Unidos dos requisitos da China", insistiu o porta-voz.
As tensões regionais em torno da ADIZ, que abrange as disputadas ilhas Senkaku, controladas por Tóquio e cuja soberania é reivindicada pela China (onde são conhecidas como Diaoyu), e uma zona controlada por Seul, marcarão a viagem asiática do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, recém chegado ao Japão.
A nova zona aérea faz com que, a partir de agora, a China exija que todas as aeronaves apresentem previamente suas rotas de voo e se mantenham identificadas por rádio nesse espaço.
Tóquio é a primeira parada de Biden, que também visitará China e Coreia do Sul para se reunir com os líderes dos três países.
Washington - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira que não aceita a "legitimidade" das exigências da China na área de identificação de defesa aérea (ADIZ) no Mar da China Oriental, apesar de ter recomendado seus aviões comerciais a notificar Pequim sobre sua passagem por esse espaço.
"Não aceitamos a legitimidade das exigências da China para operar na recém declarada ADIZ", disse em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
O anúncio da China sobre o estabelecimento da ADIZ "causou confusão e aumentou o risco de acidentes", declarou o porta-voz do presidente Barack Obama.
Carney reiterou que o país continua "profundamente preocupado" pela criação da ADIZ e que a "recomendação" aos aviões comerciais para que sigam os procedimentos fixados por Pequim para essa zona tem a ver com garantir "a segurança dos passageiros".
Essa recomendação "de nenhuma maneira indica a aceitação do governo dos Estados Unidos dos requisitos da China", insistiu o porta-voz.
As tensões regionais em torno da ADIZ, que abrange as disputadas ilhas Senkaku, controladas por Tóquio e cuja soberania é reivindicada pela China (onde são conhecidas como Diaoyu), e uma zona controlada por Seul, marcarão a viagem asiática do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, recém chegado ao Japão.
A nova zona aérea faz com que, a partir de agora, a China exija que todas as aeronaves apresentem previamente suas rotas de voo e se mantenham identificadas por rádio nesse espaço.
Tóquio é a primeira parada de Biden, que também visitará China e Coreia do Sul para se reunir com os líderes dos três países.