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Jovens desaparecidas há anos eram mantidas em cativeiro

As três garotas passaram dez anos no cativeiro até conseguirem escapar

Amanda Berry (C), ao lado da irmã (E) e de uma criança não identificada em um hospital de Cleveland, Ohio: Amanda foi a primeira a escapar (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 08h45.

Chicago - Três jovens que estavam desaparecidas há anos nos Estados Unidos foram encontradas com vida na segunda-feira em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro, informou a polícia de Ohio, que prendeu três pessoas suspeitas em relação ao caso.

A descoberta atraiu centenas de pessoas a uma rua residencial normalmente tranquila. Elas celebravam o fato das mulheres, que muitos temiam que estivessem mortas, terem sido encontradas vivas.

Os detalhes do trauma que as três sofreram ainda não foram revelados, mas ao que parece ao menos uma jovem teve uma filha durante o cativeiro.

A polícia informou que prendeu três homens hispânicos com idade por volta de 50 anos relacionados ao caso, mas não divulgou detalhes. Uma entrevista coletiva será concedida nesta terça-feira.

O pesadelo terminou quando Amanda Berry - sequestrada há 10 anos, quando tinha 16 - colocou os braços em um buraco na porta principal e pediu ajuda.

Um vizinho viu Amanda Berry gritando e tentando sair da casa.

"Escutei gritos (...) e vi esta garota tentando fugir como uma louca da casa", disse Charles Ramsey à rede de televisão ABC.

"Fui até a entrada e ela disse: me ajude a sair, estou aqui há muito tempo".


Ramsey contou que tentou abrir a porta e como não conseguiu, teve que derrubá-la, antes que a mulher saísse se arrastando e "levando consigo uma criança pequena".

Berry correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível, "antes que ele volte".

"Sou Amanda Berry. Fui sequestrada. Estive desaparecida durante 10 anos. Estou livre, estou aqui agora", disse a jovem ao número de emergência 911.

Amanda Berry revelou que ela e outras duas jovens eram mantidas em cativeiro por Ariel Castro.

Quando a polícia chegou, ela contou sobre as outras duas mulheres na casa: Gina DeJesus e Michelle Knight

"As três mulheres, Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, parecem estar em bom estado de saúde", informa um comunicado da polícia de Cleveland.

Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006, segundo a imprensa.


DeJesus tinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola.

Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal Cleveland Plain Dealer.

Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse.

"Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".

Ariel Castro foi descrito pelos vizinhos como um amigável motorista de ônibus e músico. Também afirmaram que geralmente deixavam as filhas brincar com seus netos.

Gerald Maloney, um médico que atendeu as três mulheres, afirmou que elas estão bem, mas continuam sendo examinadas.

"Este não é o final que normalmente escutamos neste tipo de história e estamos muito felizes por elas", disse o médico aos jornalistas.

O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, ficou "agradecido pelo fato de estas três jovens estarem com vida".

"Temos muitas perguntas sem resposta sobre este caso e a investigação continua", afirmou Jackson em um comunicado.

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Chicago - Três jovens que estavam desaparecidas há anos nos Estados Unidos foram encontradas com vida na segunda-feira em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro, informou a polícia de Ohio, que prendeu três pessoas suspeitas em relação ao caso.

A descoberta atraiu centenas de pessoas a uma rua residencial normalmente tranquila. Elas celebravam o fato das mulheres, que muitos temiam que estivessem mortas, terem sido encontradas vivas.

Os detalhes do trauma que as três sofreram ainda não foram revelados, mas ao que parece ao menos uma jovem teve uma filha durante o cativeiro.

A polícia informou que prendeu três homens hispânicos com idade por volta de 50 anos relacionados ao caso, mas não divulgou detalhes. Uma entrevista coletiva será concedida nesta terça-feira.

O pesadelo terminou quando Amanda Berry - sequestrada há 10 anos, quando tinha 16 - colocou os braços em um buraco na porta principal e pediu ajuda.

Um vizinho viu Amanda Berry gritando e tentando sair da casa.

"Escutei gritos (...) e vi esta garota tentando fugir como uma louca da casa", disse Charles Ramsey à rede de televisão ABC.

"Fui até a entrada e ela disse: me ajude a sair, estou aqui há muito tempo".


Ramsey contou que tentou abrir a porta e como não conseguiu, teve que derrubá-la, antes que a mulher saísse se arrastando e "levando consigo uma criança pequena".

Berry correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível, "antes que ele volte".

"Sou Amanda Berry. Fui sequestrada. Estive desaparecida durante 10 anos. Estou livre, estou aqui agora", disse a jovem ao número de emergência 911.

Amanda Berry revelou que ela e outras duas jovens eram mantidas em cativeiro por Ariel Castro.

Quando a polícia chegou, ela contou sobre as outras duas mulheres na casa: Gina DeJesus e Michelle Knight

"As três mulheres, Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, parecem estar em bom estado de saúde", informa um comunicado da polícia de Cleveland.

Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006, segundo a imprensa.


DeJesus tinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola.

Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal Cleveland Plain Dealer.

Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse.

"Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".

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Gerald Maloney, um médico que atendeu as três mulheres, afirmou que elas estão bem, mas continuam sendo examinadas.

"Este não é o final que normalmente escutamos neste tipo de história e estamos muito felizes por elas", disse o médico aos jornalistas.

O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, ficou "agradecido pelo fato de estas três jovens estarem com vida".

"Temos muitas perguntas sem resposta sobre este caso e a investigação continua", afirmou Jackson em um comunicado.

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