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EUA evocam arma nuclear para defender Japão e Coreia do Sul

Tillerson reafirmou que "os Estados Unidos continuam comprometidos com a defesa de seus aliados, a República da Coreia e o Japão"

Tillerson: o Conselho de Segurança da ONU condenou nesta segunda-feira por unanimidade o lançamento de míssil realizado pela Coreia do Norte (Brendan Smialowski/Reuters)
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AFP

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 17h38.

Os Estados Unidos estão "determinados" a defender a Coreia do Sul e o Japão, inclusive por meio da dissuasão nuclear, declarou nesta quinta-feira o novo secretário de Estado americano, Rex Tillerson.

Em uma declaração conjunta com os seus colegas sul-coreano e japonês, ele condenou "da maneira mais firme" o disparo de míssil efetuado por Pyongyang no último domingo.

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Tillerson também reafirmou que "os Estados Unidos continuam comprometidos com a defesa de seus aliados, a República da Coreia e o Japão, inclusive oferecendo uma dissuasão ampliada, apoiada por toda a gama de suas capacidades de defesa, nuclear e convencional".

Reunidos na cidade alemã de Bonn para a cúpula do G20, Tillerson e os ministros de Relações Exteriores sul-coreanos, Yun Byung-se, e japonês, Fumio Kishida, voltaram a pedir à Coreia do Norte que "abandonasse seu programa nuclear e balístico de forma completa, verificável e irreversível".

"É a única forma de a Coreia do Norte ser aceita como membro responsável da comunidade internacional", indicaram em sua declaração comum.

O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta segunda-feira por unanimidade o lançamento de míssil realizado pela Coreia do Norte e ameaçou "tomar novas medidas significativas" contra o regime de Kim Jong-un.

As resoluções da ONU proíbem a Pyongyang desenvolver um programa nuclear e balístico. Desde seus primeiros testes em 2006, o regime recebeu várias sanções que não o fizeram de fato renunciar às suas ambições militares.

O míssil balístico Pukguksong-2, testado no domingo, percorreu 500 km até cair no mar do Japão.

O projétil foi disparado de uma rampa móvel e não de um local fixo, tornando-o uma arma mais difícil para os Estados Unidos e seus aliados neutralizarem.

O presidente americano, Donald Trump, já tinha mencionado o desejo de aumentar recursos antimísseis de seu país ante as ameaças norte-coreana e iraniana.

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