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EUA estão totalmente preparados para Coreia do Norte, diz Trump

"Ficaria espantado em ver o quão preparado estamos, caso precisemos estar", informou o presidente americano

Nos últimos meses, a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de mísseis e seis testes nucleares, desafiando várias sanções impostas pela ONU (Kim Hong-Ji/Reuters)
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AFP

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 07h03.

Os Estados Unidos estão "totalmente preparados" para responder às ameaças de Pyongyang , segundo declaração do presidente americano Donald Trump em uma entrevista divulgada neste domingo (22), na qual também destacou a sua "excelente relação" com o governo chinês.

"Estamos tão preparados que você não acreditaria", disse Trump em um programa matutino da rede televisiva Fox News, em referência às tensões com a Coreia do Norte, envolvendo o programa nuclear de Pyongyang.

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"Ficaria espantado em ver o quão preparado estamos, caso precisemos estar", informou o presidente americano, que nos últimos meses vem protagonizando uma dura troca verbal com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un.

"Seria melhor não fazê-lo? A resposta é sim. Será isso que vai acontecer? Vai saber", disse Trump, aparentemente querendo evitar a opção militar.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de mísseis e seis testes nucleares, desafiando várias sanções impostas pela ONU.

Questionado também a respeito de sua política com a China, o mais antigo aliado de Pyongyang, Trump elogiou Pequim por "ajudar" os Estados Unidos a reforçar as sanções contra a Coreia do Norte.

"Ele é a favor da China. E eu dos Estados Unidos", disse sobre o presidente chinêsXi Jinping. "Temos uma relação muito boa, diria que excepcional. E a China realmente está nos ajudando, a respeito da Coreia do Norte", acrescentou.

Neste mesmo domingo, em entrevista ao jornal New York Times, o ex-presidente americano Jimmy Carter disse estar disposto a ir a Coreia do Norte em nome da Casa Branca com o objetivo de eliminar a tensão existente entre os dois países, ainda que o governo Trump não o tenha requisitado para isso e considerando a imprevisibilidade de Kim Jong-Un.

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