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EUA estão focados em preparar Síria para 'ficar sem Assad'

Os EUA e os demais países que pressionam a saída de Bashar al Assad, estão ''focados no que acontecerá depois''

O presidente sírio, Bashar al-Assad: ''Assad precisa entender que na medida em que perde controle do território e do seu país, a violência não resolução'', disse Hammer (©AFP/Sana/File)

O presidente sírio, Bashar al-Assad: ''Assad precisa entender que na medida em que perde controle do território e do seu país, a violência não resolução'', disse Hammer (©AFP/Sana/File)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 21h17.

Washington - O governo dos Estados Unidos reiterou nesta quinta-feira a exigência para que o regime de Bashar al Assad ponha fim à onda de violência na Síria, e disse visar preparar o país árabe para a chegada do ''dia sem Assad'' no poder.

Os EUA e os demais países que pressionam a saída de Bashar al Assad, estão ''focados no que acontecerá depois, como em preparar a Síria para um dia ficar sem Assad, um dia em que todos os diferentes grupos étnicos possam se unir e formar um governo que seja representativo do povo sírio'', disse a jornalistas estrangeiros o subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, Mike Hammer.

''Nosso foco é apoiar a oposição com meios não letais... Assad tem que sair, precisa entender que na medida em que perde controle do território e do seu país, a violência não é a forma de resolução'', acrescentou Hammer.

O subsecretário também aconselhou partidários de Assad que não estiverem dispostos ''a cometer crimes atrozes contra seu povo'' a abandonar o presidente sírio, que segundo ele, ''tem os dias contados''.

Perguntado sobre o que os Estados Unidos fazem para agilizar a transição política na Síria, Hammer reiterou a postura de Washington de continuar aplicando ''pressões econômicas'' contra Assad.

Os EUA procuram criar as ''circunstâncias que agilizem sua rápida saída (de Assad) e fornecer a transição política que queremos ver, na qual o povo sírio determine seu futuro'', enfatizou.

Desde o início da oposição ao regime sírio, em março de 2011, mais de 15 mil pessoas morreram e outras milhares se refugiaram nos países vizinhos Turquia e Líbano. Além disso, o país conta mais de um milhão de habitantes que foram obrigados a deixar seus lares. 

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