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EUA mandam delegados insignificantes para funeral de Chávez

O governo americano expressou suas condolências ao povo venezuelano e reconheceu que este vive "um momento muito difícil devido à perda de seu líder"

O vice-presidente da Venezuela, Nicolas Maduro durante velório: os EUA não ocultaram sua indignação perante a expulsão de dois militares de sua embaixada em Caracas, por Maduro. (REUTERS / Palácio de Miraflores)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 19h35.

Washington - A porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos , Victoria Nuland, anunciou nesta quinta-feira que o governo de Barack Obama será representado nos funerais do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, por dois congressistas - um deles aposentado - e seu encarregado de negócios em Caracas.

Em sua entrevista coletiva diária, Nuland anunciou que a representação americano é composta por William Delahunt, ex-congressista democrata por Massachusetts; Gregory Meeks, congressista democrata por Nova York, e o encarregado de negócios na Venezuela, James Derham.

A delegação tem um baixo perfil em comparação com as enviadas pela maioria de países do continente, já que nenhum funcionário da Casa Branca ou o Departamento de Estado irá de Washington para os funerais em Caracas.

Questionada pela Agência Efe a respeito, Nuland se limitou a lembrar que Derham, que lidera a missão de Caracas perante a ausência de um embaixador, "é um funcionário do Departamento de Estado".

O governo americano expressou suas condolências ao povo venezuelano e reconheceu que este vive "um momento muito difícil devido à perda de seu líder", como afirmou na quarta-feira um alto funcionário americano que pediu anonimato.

No entanto, os EUA não ocultaram sua indignação perante a expulsão de dois militares de sua embaixada em Caracas, e hoje Nuland voltou em negar "categoricamente que sejam culpados de qualquer acusação ou violação das leis venezuelanas".

"Obviamente estamos decepcionados por estas falsas acusações contra os funcionários de nossa embaixada. Isso é parte de um roteiro que já cansa, no qual alegam interferência estrangeira como ferramenta política para a política interna da Venezuela, e se vamos chegar a um lugar no qual podemos trabalhar juntos, este tipo de coisa tem que parar", acrescentou.

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Em sua entrevista coletiva diária, Nuland anunciou que a representação americano é composta por William Delahunt, ex-congressista democrata por Massachusetts; Gregory Meeks, congressista democrata por Nova York, e o encarregado de negócios na Venezuela, James Derham.

A delegação tem um baixo perfil em comparação com as enviadas pela maioria de países do continente, já que nenhum funcionário da Casa Branca ou o Departamento de Estado irá de Washington para os funerais em Caracas.

Questionada pela Agência Efe a respeito, Nuland se limitou a lembrar que Derham, que lidera a missão de Caracas perante a ausência de um embaixador, "é um funcionário do Departamento de Estado".

O governo americano expressou suas condolências ao povo venezuelano e reconheceu que este vive "um momento muito difícil devido à perda de seu líder", como afirmou na quarta-feira um alto funcionário americano que pediu anonimato.

No entanto, os EUA não ocultaram sua indignação perante a expulsão de dois militares de sua embaixada em Caracas, e hoje Nuland voltou em negar "categoricamente que sejam culpados de qualquer acusação ou violação das leis venezuelanas".

"Obviamente estamos decepcionados por estas falsas acusações contra os funcionários de nossa embaixada. Isso é parte de um roteiro que já cansa, no qual alegam interferência estrangeira como ferramenta política para a política interna da Venezuela, e se vamos chegar a um lugar no qual podemos trabalhar juntos, este tipo de coisa tem que parar", acrescentou.

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