Bolívia: Morales renunciou em 10 de novembro após as forças de segurança retirarem seu apoio a ele (Henry Romero/Reuters)
AFP
Publicado em 18 de novembro de 2019 às 19h54.
Os Estados Unidos elogiaram a Bolívia nesta segunda-feira (18), pela expulsão de centenas de funcionários cubanos de seu país, em uma mudança da diplomacia boliviana após a renúncia do presidente Evo Morales.
O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, disse em coletiva de imprensa que o governo interino da Bolívia, encabeçado pela ex-senadora Jeanine Áñez, fez "o correto" na sexta ao iniciar a repatriação de mais de 700 cooperantes cubanos.
"Isso era o correto. Cuba não estava enviando médicos e funcionários à Bolívia para ajudar o povo boliviano, mas para apoiar um regime pró-Cuba encabeçado por Evo Morales, que se propôs a se manter no poder através da fraude eleitoral", opinou Pompeo.
"A Bolívia agora se une ao Brasil e ao Equador em reconhecer a ameaça cubana à liberdade. Em cada caso, esses governos livres de interferência externa agiram para proteger sua própria soberania nacional e defender seus próprios interesses cidadãos. Bravo, Bolívia", declarou.
No poder desde 2006, Morales renunciou em 10 de novembro após as forças de segurança retirarem seu apoio a ele, em meio a fortes protestos por acusações de fraudes no pleito de 20 de outubro.