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EUA e aliados condenam ataques em rota comercial estratégica no Mar Vermelho e prometem punição

Nações pedem o fim imediato dessas agressões e a libertação de tripulantes capturados

Guarda-costeira do Iêmen, ligada ao governo do país, durante patrulha no Mar Vermelho (Khaled Ziad/AFP)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 16h16.

Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 20h51.

Estados Unidos, Austrália, Bahrein, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia e Reino Unido publicaram comunicado conjunto, no qual condenam ataques recentes contra embarcações de transporte marítimo de carga na região do Mar Vermelho, rota estratégica para o comércio global.

As nações pedem o fim imediato dessas agressões e a libertação de tripulantes capturados e diz que os rebeldes houthis, do Iêmen, terão a responsabilidade pelas consequências, "caso continuem a ameaçar vidas, a economia global e o fluxo livre de comércio em águas cruciais da região".

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O grupo de países diz estar comprometido a responsabilizar os autores dos ataques "ilegais", "inaceitáveis" e "profundamente desestabilizadores". O comunicado, divulgado pela Casa Branca, diz que não há justificativa para que os civis dos navios de transporte de carga sejam alvos.

Liberdade de navegação

O comportamento dos rebeldes ameaça diretamente a liberdade de navegação, um pilar do comércio global em uma de suas águas mais importantes, diz o texto.

O comunicado ainda destaca que quase 15% do comércio internacional global por via marítima passa pela região atingida incluindo 8% do comércio global de grãos, 12% do comércio feito por via marítima de petróleo e 8% do com gás natural liquefeito.

As empresas têm reorientado rotas pelo Cabo da Boa Esperança, o que acarreta semanas de atraso e aumenta custos, o que no fim das contas ameaça o movimento de alimentos, combustível e assistência humanitária, explica o texto.

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