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Para EUA, Rússia cometerá erro se enviar tropas à Ucrânia

"Não é do interesse da Ucrânia, ou da Rússia, ou da Europa, ou dos Estados Unidos ver a separação do país", afirmou a conselheira de Segurança Nacional nos EUA

Manifestantes na Ucrânia: Para a conselheira de Segurança Nacional do presidente dos EUA, não é do interesse russo que a Ucrânia se divida (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 15h03.

Washington - Susan Rice, conselheira de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo que seria um "grave erro" da Rússia enviar forças militares para a Ucrânia e que não é do interesse russo que a Ucrânia se divida.

Em entrevista ao programa "Meet the Press", da NBC, Rice foi questionada sobre um possível cenário em que a Rússia enviaria forças à Ucrânia para restaurar um governo mais amigável a Moscou.

"Isso seria um grave erro. Não é do interesse da Ucrânia, ou da Rússia, ou da Europa, ou dos Estados Unidos ver a separação do país. Não é do interesse de ninguém ver a volta da violência e a escalada da situação", disse Rice.

"Não há uma contradição inerente... entre uma Ucrânia que tem laços históricos e culturais de longa data com a Rússia e uma Ucrânia moderna, que quer se integrar mais proximamente com a Europa. Isso não precisa ser mutuamente excludente", disse Rice após o levante político na Ucrânia.

Questionada se o presidente russo, Vladimir Putin, olha para a esfera de influência russa na Ucrânia no contexto da Guerra Fria, ela respondeu "pode ser".

"Mas se ele faz isso, é uma perspectiva muito datada que não reflete para onde o povo da Ucrânia está indo. Isso não é sobre os Estados Unidos e a Rússia", comentou.

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Em entrevista ao programa "Meet the Press", da NBC, Rice foi questionada sobre um possível cenário em que a Rússia enviaria forças à Ucrânia para restaurar um governo mais amigável a Moscou.

"Isso seria um grave erro. Não é do interesse da Ucrânia, ou da Rússia, ou da Europa, ou dos Estados Unidos ver a separação do país. Não é do interesse de ninguém ver a volta da violência e a escalada da situação", disse Rice.

"Não há uma contradição inerente... entre uma Ucrânia que tem laços históricos e culturais de longa data com a Rússia e uma Ucrânia moderna, que quer se integrar mais proximamente com a Europa. Isso não precisa ser mutuamente excludente", disse Rice após o levante político na Ucrânia.

Questionada se o presidente russo, Vladimir Putin, olha para a esfera de influência russa na Ucrânia no contexto da Guerra Fria, ela respondeu "pode ser".

"Mas se ele faz isso, é uma perspectiva muito datada que não reflete para onde o povo da Ucrânia está indo. Isso não é sobre os Estados Unidos e a Rússia", comentou.

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