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EUA dizem que adesão palestina ao TPI é "contraproducente"

"A ação de hoje não faz nada para avançar as aspirações do povo palestino em direção a um Estado soberano e independente", disse um porta-voz americano

Bandeira palestina: adesão ao Tribunal Penal Internacional foi classificada pelos EUA como prejudicial para as negociações de paz (REUTERS/Suhaib Salem)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 20h05.

Washington - O governo dos Estados Unidos expressou nesta quarta-feira "profunda preocupação" sobre a decisão do líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de solicitar a adesão palestina ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

"A ação de hoje é totalmente contraproducente e não faz nada para avançar as aspirações do povo palestino em direção a um Estado soberano e independente", afirmou em uma nota Jeff Rathke, diretor do escritório de imprensa do Departamento de Estado.

Rathke ressaltou a "profunda preocupação" de Washington sobre a ação e disse que que a medida "prejudica torpemente o ambiente com quem se tem que negociar a paz".

"Cada mês que passa sem que exista um compromisso construtivo entre as partes só aumenta a polarização e oferece mais espaço para ações desestabilizadoras", acrescentou o funcionário americano.

Abbas anunciou hoje a solicitação de adesão ao Tribunal Penal Internacional, um dia após a proposta palestina que buscava pôr fim à ocupação israelense fracassar no Conselho de Segurança da ONU.

Após participar de um ato pelo 50º aniversário da fundação do partido que lidera, o Fatah, Abbas rubricou a solicitação de se somar a 22 organismos internacionais, entre eles o TPI.

Com a medida, a liderança palestina espera poder levar Israel para a corte internacional por crimes de guerra por suas ações nos territórios ocupados em 1967.

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"A ação de hoje é totalmente contraproducente e não faz nada para avançar as aspirações do povo palestino em direção a um Estado soberano e independente", afirmou em uma nota Jeff Rathke, diretor do escritório de imprensa do Departamento de Estado.

Rathke ressaltou a "profunda preocupação" de Washington sobre a ação e disse que que a medida "prejudica torpemente o ambiente com quem se tem que negociar a paz".

"Cada mês que passa sem que exista um compromisso construtivo entre as partes só aumenta a polarização e oferece mais espaço para ações desestabilizadoras", acrescentou o funcionário americano.

Abbas anunciou hoje a solicitação de adesão ao Tribunal Penal Internacional, um dia após a proposta palestina que buscava pôr fim à ocupação israelense fracassar no Conselho de Segurança da ONU.

Após participar de um ato pelo 50º aniversário da fundação do partido que lidera, o Fatah, Abbas rubricou a solicitação de se somar a 22 organismos internacionais, entre eles o TPI.

Com a medida, a liderança palestina espera poder levar Israel para a corte internacional por crimes de guerra por suas ações nos territórios ocupados em 1967.

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